6 de abril de 1919
Small Heath, Birmingham
Depois de três dias escondido na casa que consistia em Tommy brincando com os meninos de todas as maneiras que podia, interpretando uma família normal que fazia coisas normais como cozinhar, comer juntos e ler livros... Tommy observou os dedos de Solaris dançarem no marfim chaves e sua bela voz comovente enchendo a casa até a borda com o amor que ela tinha por sua família. Eles colocaram os meninos na cama e então Tommy a fodeu contra cada móvel em que pudesse colocá-la ou prendê-la. Se ela já não estivesse grávida, Tommy estaria implorando para enchê-la de outro filho naquele momento.
Três dias inteiros de paz absoluta e ignorando o mundo real fora de seus muros, mas eventualmente Arthur, Finn, Ada e Polly queriam voltar para casa.
Todos ficaram satisfeitos por terem inventado e resolvido, mas Polly ainda guardava um pouco de salinidade para Tommy, que foi devidamente notado quando ela o agarrou pela camisa e ameaçou enfiar o atiçador de fogo em seu rosto se ele machucasse sua garota novamente.
Solaris puxou Polly para o lado e sussurrou algo em seu ouvido, Tommy olhou para os dois com desconfiança e se perguntou brevemente o que exatamente fez Polly olhar para ele e franzir a testa para Solaris, segurando o queixo de sua esposa e balançando a cabeça com preocupação. Sua esposa virou a cabeça na direção de Arthur e mostrou os dentes como os de uma cobra. Polly cobriu o rosto, encolheu os ombros dramaticamente e estreitou os olhos.
Solaris agarrou a mão de Polly, os nós dos dedos ficando brancos.
"Não seja pego." Foram as palavras que Polly sibilou alto o suficiente para ele ouvir.
Solaris arregalou os olhos e acenou atrevidamente com as mãos pelo próprio corpo, como se dissesse "Quem, eu?"
"O que foi isso?" Tommy perguntou quando Solaris levou os filhos de Finn e John para a escola com Arthur acompanhando porque ele sentia falta dela.
"O que foi o quê?" Polly piscou para ele.
"Devo me preocupar? Preciso pagar os policiais?" Tommy apoiou-se nos braços nas costas da cadeira de jantar, a cabeça inclinada enquanto tirava um cigarro.
"Acho que não", Polly franziu os lábios.
"Minha esposa está fazendo algo que não deveria, hein?" Ele sorriu.
"O quê? Você pode cortar pessoas, mas ela não pode?"
Tommy se assustou, levantando-se e piscando antes de rir. "Porra, ela está indo atrás de Lizzy?"
Polly revirou os olhos. "Nós sabemos o quão perturbado você fica por ela, Tommy. Você não acha que seu anjo não fará o mesmo por você?"
Ele encolheu os ombros, colocando o cigarro entre os lábios. "Ela fará o que quiser. Ela me diz para pular, eu pulo."
"Jesus," Polly apertou o nariz. "Deus tem um maldito senso de humor. Não sei o que o homem lá em cima estava pensando ao emparelhar um anjo caído com um demônio como você, Thomas Shelby. Você pintará a cidade com o sangue dos homens que olham para ela engraçado depois de tirar os olhos deles e ela sai por aí cortando a língua da boca das pessoas só para calá-las e mandar uma mensagem."
"Pobre Lizzy," Tommy murmurou.
"Seu idiota!" Polly deu um tapa na cabeça dele. "Pobre Lizzy... Você fez merda, Tommy! A mente de Solaris é como a de Arthur. Por que você acha que eles são próximos? Os dois têm um maldito barco que balança muito perto de um lado e só permanece flutuando por causa dessa maldita família! "
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Cigarette Daydreams
FanfictionSolaris Black, a filha de Sirius não consegue lidar com o que aconteceu durante a guerra e perder o pai antes mesmo de ter tempo com ele. A guerra faz coisas a uma pessoa, muda-as e faz com que façam coisas sem pensar muito nas consequências. Depois...