O cálice de fogo - part. 11

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O momentinho gay entre as duas gays em fase de crescimento já vem logo no começo do cap 😌

Babuínos bobocas balbuciando em bando!

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Pov Narrador

Quando o diretor empurrou a porta, SN viu a Sra. Weasley, Gui, Rony e Hermione reunidos em torno de uma atarantada Madame Pomfrey. Pareciam estar exigindo saber onde estava SN e o que lhe acontecera.

Todos se viraram rapidamente quando SN, Dumbledore e o cachorro preto entraram, mas, antes que qualquer um pudesse reagir, Hermione atravessou a sala correndo e abraçou SN com força, ignorando completamente o diretor.

O abraço era apertado, caloroso, e mesmo com a exaustão pesando sobre ela, SN sentiu-se momentaneamente mais leve. O aroma natural de Hermione envolveu-a: Uma mistura de livros novos, pergaminho e um sutil toque de flores frescas. Hermione sentiu-se alíviada por ver SN e com o abraço também exalou o cheiro de SN: Grama fresca, semelhante ao cheiro do campo de Quadribol, e no fim, um doce cheiro de chocolate. Era reconfortante, e durante o momento, afastou os horrores que ainda pulsavam em sua memória.

- Eu estava tão preocupada com você... - Hermione murmurou baixinho, a voz embargada, mas cheia de alívio.

- Estou bem... só muito cansada - SN respondeu, retribuindo o abraço com menos força, mas com igual sinceridade. Todos observaram a cena sem interromper, enquanto Dumbledore deu um pequeno sorriso antes de erguer a mão e falar:

- Molly, por favor, ouça-me um momento. SN passou por uma provação terrível esta noite. Acabou de desabafá-la comigo. Do que ela precisa agora é de sono, paz e silêncio. Se ela quiser que vocês todos fiquem com ela - acrescentou o diretor, abrangendo com o olhar Rony, Hermione e Gui -, vocês podem ficar. Mas não quero que lhe façam perguntas até que ela esteja pronta para respondê-las e, certamente, não será hoje à noite. - A Sra. Weasley concordou com a cabeça, muito pálida.

Virando-se para Rony e Gui, como se eles estivessem fazendo barulho, sibilou:

- Vocês ouviram? Ela precisa de silêncio!

- Diretor - disse Madame Pomfrey, encarando o cachorro preto, que era Sirius. - Posso perguntar o que...

- Este cachorro vai ficar com SN por algum tempo - disse Dumbledore com simplicidade. - Posso lhe assegurar que ele é muitíssimo bem treinado. SN, vou esperar até você se deitar.

SN sentiu uma inexprimível gratidão a Dumbledore por pedir aos outros que não lhe fizessem perguntas. Não era que não os quisesse ali, mas a ideia de explicar tudo mais uma vez, de reviver tudo mais uma vez, era mais do que poderia suportar.

- Voltarei para vê-la assim que estiver com Fudge, SN - disse Dumbledore. - Gostaria que você ficasse aqui amanhã também, até eu me dirigir à escola. - E saiu.

Quando Madame Pomfrey levou SN a uma cama próxima, ela avistou o verdadeiro Moody deitado imóvel em uma cama no fundo da enfermaria. Sua perna de pau e o olho mágico estavam pousados na mesa de cabeceira.

- Ele está bem? - perguntou SN.

- Ele vai ficar bom - respondeu Madame Pomfrey, entregando-lhe um pijama e colocando os biombos à sua volta. SN despiu as vestes, longe dos olhos dos ali presentes, pôs o pijama e deitou na cama. Rony, Hermione, Gui, a Sra. Weasley e o cachorro preto contornaram o biombo e se sentaram em cadeiras dos lados da cama. Rony e Hermione espiaram a amiga quase cautelosamente, como se sentissem medo dela.

SN Potter e o Mundo Mágico (Hermione/you g¡p)lésbicOnde histórias criam vida. Descubra agora