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- porra Oikawa..- Iwazimi suspirou enquanto acariciava as suas costas, o maior estava debruçado sobre o vaso colocando todo o seu café da manhã para fora antes de se apoiar no outro deixando o peso do seu corpo cair sobre ele sendo acolhido em um abraço firme.

- querido, você precisa comer, nada para no seu estômago a dias - Rose já tinha lágrimas no canto dos olhos, estava desesperado com aquela situação, Oikawa estava a cada dia mais fraco e perdendo mais peso ao ponto de enxergarem facilmente os ossos de suas costelas.

Após toda a confusão durante o julgamento, Rose levou Oikawa para sua casa, obviamente Hajime se recusou a se separar do garoto, ficavam juntos vinte e quatro horas por dia, estavam assistindo as suas aulas de forma remota mesmo que tivessem que parar por diversas vezes quando Oikawa vomitava ou simplesmente desmaiava no meio de alguma explicação.

Aquilo tudo era estranho para Oikawa, a sua vida havia sido virada de cabeça para baixo de uma hora para a outra sem o seu consentimento, não sabia como deveria reagir a tudo aquilo, e aparentemente nem o seu corpo e mente estavam compreendendo e acompanhando todo o desenvolvimento.

- talvez.. seja melhor voltarmos ao hospital ou contratarmos uma enfermeira - Rose deu a ideia nervosa.

- não, por favor, não me leva de novo para lá - Oikawa implorou se remexendo nos braços de Iwazimi até que ele o soltasse, deixou a sua testa ir até o chão ficando apoiada sobre as suas próprias mãos - por favor, não.

- querido.. - a senhora se abaixou para segurar o seu rosto entre as mãos o encarando chorosa - eu só quero o seu bem, eu vou chamar algum médico para vir até aqui, e você precisa comer - o maior concordou ainda trêmulo.

Iwazumi foi o primeiro a ficar de pé antes de ajudar o outro a se levantar, o carregou no colo até a sala onde estavam antes, Rose foi para a cozinha voltando com um copo de água e um baldinho.

- aqui senhor, beba - Oikawa a obedeceu e logo o balde já estava a sua frente para que ele cuspisse.

- pastilha - Iwazimi o ofereceu, Tooru mastigou fazendo careta e bebeu um último gole de água antes de voltar a se focar na telinha em sua frente, estavam sentados no chão, lado a lado encarando a mulher pelo computador.

- me perdoe a interrupção professora - Tooru pediu curvando levemente a cabeça antes de ter que a apoiar no ombro de Hajime que o segurou quando ele apagou ali.

- me desculpe professora, acho que não vamos conseguir continuar hoje - o menor se desculpou deixando que o corpo mole de Oikawa se deitasse sobre o seu colo.

- tudo bem meninos, eu entendo, fiquem bem e voltem logo para o colégio.

- sim senhora - Hajime balançou a mão em despedida logo tendo a chamada encerrada.

- ele desmaiou de novo? - Rose deixou a bandeja com suco e sanduíche natural em cima da mesinha antes de se aproximar deles.

- sim, ele está ficando a cada dia menos tempo acordado e durante a noite ele não dorme - mesmo que tentasse se controlar as lágrimas já queriam transbordar de seus olhos. Tomou força no corpo para se levantar e deixar o garoto deitado por cima do sofá, Rose colocou o travesseiro abaixo de sua cabeça deixando que o outro garoto retirasse os seus tênis.

- eu estou preocupado tia Rose, já imaginou a quanto tempo ele já passava por isso e não avisou para ninguém?

- eu sei que se preocupa querido, mas vai ficar tudo bem, segundo o último exame dele ele está com anemia e desnutrição, e segundo o psicólogo, o subconsciente dele parece estar querendo destruir o próprio corpo agora por aparentemente ele não ter mais "serventia" - a senhora fungou se sentando ao lado dele para acariciar o seu rosto - a sentença da senhora Kimiko saiu.

- quando? - Hajime ergueu seu rosto assustado pela informação repentina.

- hoje de manhã, sinto muito por não ter comentado sobre isso com vocês, apenas achei que seria cruel fazer o Oikawa encarar aquela mulher novamente. Me desculpem por isso, eu tomei decisões sem os consultar primeiro, deveria ter escutado as suas opiniões.

- está tudo bem, sei que só queria proteger o Oikawa - Hajime também se sentou colocando as pernas do maior sobre as suas coxas encarando o rosto adormecido. - e então, qual foi a sentença?

- a morte - um sorriso cresceu nos lábios de Hajime que tentava se controlar. - apenas ainda não decidiram se seria por cadeira elétrica ou injeção, disseram que essa parte deixariam a parte da família e conhecidos dela, e antes disso, ela ficará presa por alguns meses então vocês tem tempo para pensar.

- eu já ouvi dizer que injeção dói mais, tem como retirar a anestesia? - a senhora riu o dando um tapinha no ombro.

- que horror Hajime, seja mais humano.

- ela deveria ter sido também, assim ele não estaria nessa situação..







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