Capítulo 3

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*Harry*

-Vejam só quem nos veio visitar.

Merda...

Eu sabia, eu sabia que isto não iria correr bem. Tudo o que eu tinha planeado estava agora destruído. A minha família já não ia receber aquele dinheiro de que tanto  percisava. E eu estava me a sentir mal por isso, e ao mesmo tempo com um pouco de medo.

O general que nos tinham mandado matar estava agora à nossa frente, com os alguns soldados a apontarem-nos armas e então reparei que os três que iam invadir a casa pelas traseiras estavam mortos no chão.

Mas eu não podia deixar isto assim. A minha família percisa daquele dinheiro e já que eles provavelmente vão me matar eu vou lutar ao menos para tentar matar o general.

Fiz sinal com os olhos aos meus companheiros ainda vivos, para que eles me ajudassem na luta. O mais novo ficou com uma cara assustada, negando de seguida com a cabeça, mas quando viu que o mais velho tinha concordado acabou por ceder.

-Baixem armas.- o general ordenou. Mas eu não lhe ia obedecer.

-Não me parece.-respondi-lhe apontando ainda mais a arma. Virei-me derrepente e acertei num soldado dele que caiu imediatamente no chão. E aí tudo começou. Só se ouvia tiros e tinha-se instalo uma confusão enorme neste momento. Eu atirava sempre que via um soldado apontar para mim, mas pouco depois vi o rapaz mais novo do meu grupo a cair morto no chão,  um sentimento de culpa invadiu-me, ele não queria alinhar nisto e ele acabou por morrer. Ele era inocente, era só um rapaz tal como eu, que acabou de perder a vida por causa de mim, eu foi o culpado. Sei que isto é normal em guerras, mas não consigo deixar de me sentir mal pelo rapaz ele ainda tinha tanta vida pela frente.

Neste momento éramos só dois contra muitos não tínhamos hipóteses, ía ter de me concentrar no general e esquecer que estavam lá os outros todos. Comecei à procura dele com o olhar até que o vi encostado a uma parede. Era agora eu tinha de o matar. Comecei a andar em direção dele apontando sempre a minha arma.

Sinto derrepente uma dor na parte de trás do meu ombro, era horrível. Tinha sido atingido por uma arma, tinha levado um tiro. Levo a mão ao sítio dorido e vejo sangue nela. Não me estava a sentir bem, caio no chão e fico ali mesmo não conseguia fazer nada estava fraco, por isso deixei-me ficar no chão. Olho para o lado e vejo o meu outro companheiro de grupo a cair no chão com a mão no peito, tinha morrido também e neste momento eu era o único vivo daquele grupo de seis e já não sei por quanto tempo.

Vi um soldado a apontar-me uma arma e quando ele ia premir o gatilho oiço a voz do general.

-Deixa-o vivo ele ainda nos pode ser útil para alguma coisa. Agora leva-o para as celas lá em baixo e deixa-o lá ficar.

O que como assim eu vou para uma cela, eu não posso ficar preso eu não quero ficar preso muito menos neste sítio. Senti um braço forte a agarrar-me e a puxar-me com força levando-me quase arrastado. Fazia-me ainda mais dores no sítio aonde tinha sido atingido. Saí da casa e levaram me para um gênero de uma mini casa feita de pedras, quando la entrei vi que tinha quatro celas e uma mesinha ao fundo com duas cadeiras. Devia ser a mesa onde os guardas ficavam quando tinham lá prisioneiros. Bem parecia que isto ia ser o sítio onde eu ia ficar. Emporraram-me para dentro da primeira cela do lado esquerdo,  pelo menos não tinha a mesa dos guardas mesmo à frente da minha cela. Reparei também que a cela tinha uma janela também ela com grades e era relativamente grande, mas era impossível fugir por lá porque as grades eram muitas e bastante resistentes.

-Dá-me tudo o que tiveres guardado como armas e outras coisas.- o soldado ordenou e eu não tive outro remédio se não obedecer. Tirei tudo o que tinha nos bolsos e dei-lhe. Ele pegou nas coisas e foi-se embora dali.

*Lorraine*

Estava no meu quarto a ler um livro, quando oiço um estrondo. Fiquei preocupada e pouco depois começo a ouvir muitos tiros, nesse momento fiquei ainda mais preocupada.

Vejo a minha ama a entrar derrepente no meu quarto com um ar assustado e corre na minha direção.

-Menina Lorraine está tudo bem consigo minha querida?- a minha ama perguntou-me assustada.

-Sim está tudo bem comigo Monique e você está bem? O que se passa lá em baixo?-perguntei porque estava preocupada tinha de saber.

-Parece que uns ingleses tentaram invadir a casa para matar o seu pai. Mas já está tudo controlado. E sim eu estou bem.

-Meu deus como está o meu pai?

-Ele está bem, não se preocupe.

Com isto fiquei muito mais aliviada. Eu amo muito o meu pai, não sei como ficaria se alguma coisa lhe acontece-se.

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Olaaa

Peço desculpa não ter publicado mais cedo mas não consegui mesmo. E também peço desculpa por este capítulo estar uma treta.

Quero também dizer que na altura em que a fic se passa não há armas de Fogo mas eu pus na mesma porque acho que fica melhor com armas do que com espadas. Essa foi a única alteração que eu fiz em ralação ao tempo em que a fic se passa.

Queria agradecer também a quem vota e comenta muito obrigada mesmo.

E para quem gostar da fic por favor vote ou comente era muito importante para mim

Beijinhos

In WarOnde histórias criam vida. Descubra agora