Capítulo 8

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*Harry*

Olho pela janela, e vejo a Lorraine. Não acredito que ela veio cá outra vez à noite. Ela não tem noção dos riscos que está a correr? Vejo-a aproximar-se da minha cela. Fica parada um pouco à frente da cela sem dizer nada, só me observava, e eu comecei também a observa-la, ela é tão mas tão linda. Decido quebrar aquele silêncio.

-A menina percisa de alguma coisa?- pergunta tão estúpida. Porque razão é que ele iria percisar de alguma coisa vinda de mim?

-Hum não, não perciso de nada.- vejo a responder um pouco atrapalhada. Até tinha um pouco de piada.

-Então porque que a menina esta aqui?

-Bem na verdade eu não sei bem, eu acho que só queria falar um pouco consigo.- olho para ela um pouco surpreendido. Ela quer falar comigo? Sinceramente não entendo esta rapariga.

-Quer falar comigo?- pergunto sem saber o que dizer.

-Sim, na verdade eu queria.- vejo-a responder um pouco envergonhada, quer dizer um pouco não, era muito.

-Esta bem. E quer falar do que?

-Eu não sei bem. Eu acho que o queria conhecer melhor, eu tenho uma certa curiosidade em coonhece-lo.

-A menina quer me conhecer?- pergunto um pouco espantado.

-Sim.- responde ainda.mais envergonhada.

-Então diga lá, o que quer saber sobre mim?

-Na verdade eu não sei bem o que quero saber.

-Então quer dizer que me quer conhecer, mas não sabe o que quer saber de mim?

-Sim, é exatamente isso.

-Bem então, eu podia falar um pouco de mim. Quer?

-Sim Sim por favor.

-Então, eu chamo-me Harry Eduard Styles. Nasci a 1 de fevereiro de 1432. Tenho 18 anos e este era o meu primeiro ano na guerra. Tenho uma irmã mais velha com 20 anos que se chama Gemma, e a minha mãe e o meu pai, esta é a única família que eu tenho, se eu tiver mais então não conheço.- falo um pouco de mim e reparo que ela ouve com muita atenção.

-E você veio para a guerra tão novo?-ela pergunta-me com uma cara surpreendida.

-Sim na verdade eu fui obrigado a vir para a guerra, como a menina já deve ter percebido.

-Sim eu não acredito que ouvesse alguém que quisesse vir para a guerra por vontade própria.- concordo plenamente com ela, eu também duvido muito disso.

-Então, agora a menina fale-me um pouco de si.- peço lhe para falar um pouco dela, pois não quero que esta conversa acabe, nem quero que ela se vá embora. Eu adoro a companhia dela.

- Eu chamo-me Lorraine. Nasci em 1433 e tenho 17 anos. Mudei-me para esta casa à relativamente pouco tempo, porque o meu pai teve de vir para aqui por causa da guerra. Tenho uma ama que para mim é mais mãe que a minha própria mãe, ela insinou-em a ler e escrever. Hoje em dia os meus dias são ocupados a ler e nada mais que isso.- ela fala-me um pouco dela e não deixo de reparar que a sua vida foi e é muito aborrecida. Quem é que passa os dias só a ler? Eu não era capaz.

-Vejo que tem uma vida muito interessante.- falo irônico e ela dá- me um pequeno sorriso.

-Sabe eu gostava de poder sair um pouco desta casa nem que fosse só para dar uns passeios pela cidade, mas o meu pai não me deixa diz que é muito perigoso.

-Sim lá isso é verdade, mas a menina devia viajar ver coisas e não tardou presa numa casa. Não tem curiosidade de conhecer o mundo?

-Na verdade eu tenho, mas tento nem pensar nisso porque se o meu pai soubesse que eu gostava de viajar e conhecer o mundo acho que ainda me metia de castigo.

-Desculpe dizer, mas, o seu pai é demasiado severo e duro consigo.- não sei como ela aguenta um pai como aquele, ainda bem que o meu não é como o dela. Ao menos nisso eu tive sorte. Apesar de ser pobre e não ter levado uma vida fácil, não me posso queixar da minha família, a minha família é realmente maravilhosa até me arrisco a dizer que é a melhor família do mundo.

-Eu sei que é. Mas ele só faz isto para o meu bem, ele tem muito medo que alguma coisa me aconteça.

-Tudo bem, eu compreendo.- reparo na cara dela e percebo que ela não sabia mais oque dizer. Decido romper o silêncio.

-Desculpe eu dizer isto, mas a menina é linda.- vejo-a a corar e a ficar com uma cara de vergonha extrema. Fazia-a ficar ainda mais linda.

-Oh...hum...obrigado?- vejo que ela atrapalha-se toda para agradecer o que tem uma certa piada mas eu controlo-me para não rir.

-Não tem de quê.

-Bem acho que agora devia ir andando. Já estou à muito tempo fora do meu quarto.

-Sim, sim claro boa noite adeus menina.

-Boa noite. Não se importa que amanhã eu volte? - não acredito que ele me perguntou isto. É claro que não me importo, muito pelo contrário.

-Claro menina volte sempre que quiser, mas com cuidado claro. Boa noite.

-Obrigado e boa noite.

Vejo-a a afastar-se. Fico com um sorriso parvo na cara ao pensar nela. Ela está a correr tantos riscos a vir a qui, mas mesmo assim continua a vir. Vou passar mais uma noite inteira a pensar nela.

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Olaa

Peço imensa desculpa por demorar mesmo muito tempo para publicar mas é que com a escola fica muito difícil de escrever.

Mas mesmo assim espero que gostem do capítulo não ta Grande coisa mas fiz o meu melhor. Votem e comentem e obrigado por tudo

Bjjjj

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⏰ Última atualização: Oct 06, 2015 ⏰

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