Leah Cortez, uma cantora emergente cuja voz encanta e coração arde em segredo, nutre um amor profundo por Lana Del Rey, sua amiga e frequentemente, sua musa não declarada. Enquanto compartilham momentos criativos sob o céu estrelado, Leah entrelaça...
"Do you think about heaven? Oh, oh Do you think about me?" - Lana Del Rey (The Grants)
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(POV: Leah)
As últimas semanas foram um borrão de sentimentos intensos e confusos. O beijo com Lana ainda está fresco na minha mente, uma lembrança que oscila entre o arrependimento e a saudade. Desde aquele momento, nossas vidas tomaram rumos diferentes. Ela ficou em Los Angeles e eu voltei para Nova York, carregando o peso de um silêncio avassalador.
Na minha mente, tudo se resume a uma dança de sombras e luz. O brilho dos holofotes do show de Lana se misturando com a escuridão das noites solitárias no meu apartamento. Cada tentativa de contato com Lana foi infrutífera. Mensagens não respondidas, chamadas ignoradas. O silêncio dela é um eco que reverbera no vazio do meu coração.
A única companhia constante é a Cleópatra. Ela é um farol de conforto em meio à tempestade de emoções. Enquanto me enrosco no sofá, ela pula no meu colo, ronronando suavemente.
"Ei Cleo. Acho que cometi um grande erro, garota." Sussurro, acariciando o pelo macio dela. "Por que o coração tem que ser tão complicado?"
Os dias passam em uma lentidão torturante. Tento me concentrar no trabalho, nas gravações, mas a ausência de Lana é um buraco que nada pode preencher. Cada esquina de Nova York me lembra dela.
Dois meses se arrastam como anos. O inverno em Nova York traz uma melancolia que se ajusta perfeitamente ao meu humor. A neve cobre a cidade, um manto branco e silencioso, tão diferente do caos emocional dentro de mim. Voltar para casa é sempre um lembrete agridoce de tudo o que poderia ter sido.
Uma noite, depois de uma sessão exaustiva no estúdio, caio no sofá, exausta. Cleo se aconchega ao meu lado, e eu respiro fundo, tentando afastar os pensamentos de Lana. Mas a dor é persistente, uma sombra que se recusa a dissipar.
"Será que fiz tudo errado, Cleo? Talvez eu devesse ter respeitado os limites, talvez nunca devesse ter me aproximado tanto."
Cleópatra olha para mim com seus olhos sábios, como se entendesse a profundidade da minha confusão. Sinto uma lágrima escorrer, rápida e silenciosa, antes de ser absorvida pela escuridão da noite.
A vida segue seu curso, mas parece que estou presa em um loop interminável de arrependimento e saudade. Então, em uma tarde fria de janeiro, meu celular vibra com uma mensagem inesperada.
Taylor: "Ei, Leah! Estamos lançando o álbum novo em breve. Vai ter uma festa de estreia em LA. Você precisa vir! Será uma ótima chance de espairecer e se divertir. Bjs!"
Sorrio levemente, a primeira centelha de luz em semanas. Talvez essa seja a chance de quebrar o ciclo, de encontrar alguma paz.
Leah: "Claro, Tay! Estarei lá. Obrigada por me chamar. ❤️"
Coloco o celular de lado e olho para Cleo. "Talvez essa seja a mudança que eu preciso, garota. Um recomeço."
A festa de estreia pode ser exatamente o que meu coração precisa – uma oportunidade de deixar o passado para trás e encontrar um caminho novo. E quem sabe, talvez, no meio da música e das luzes, eu encontre um vislumbre de esperança, uma faísca de algo novo para seguir em frente.
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• Será que a Lana sente falta da Leah como a Leah sente a falta dela?
•Espero que gostem, se cuidem, e não se esqueçam de votar e de comentar o que acharam.💜
