Perfeitos? Acho que sempre desejamos ser perfeitos para não cometermos erros e o nosso maior erro foi tentarmos ser aquilo que nenhum de nós realmente era. Somos problemáticos um para o outro então acredito que éramos a vacina da doença da vida, uma que se acredita não ter cura, tu e eu éramos a cura um do outro, ainda acredito nisso.
Será que os nossos corpos criaram anticorpos para resistir a vacina um do outro?
Devo ter esquecido o que era ter a tua companhia, esquecemo-nos um do outro. Aos visitantes que queriam tornar-se ficantes mas que expulsei sem razão aparente, não fiquem, não fiquem à espera que volte atrás por ela não me querer, eu ainda a desejo como sempre.
Acredito que para o que eu sinto não tem cura, o tempo que cura tudo, este é como um vírus e o amor a doença que se propaga pelo meu coro, infetando os órgãos até entupir as veias e impede a circulação do sangue, não é cancro, para mim o amor é pior do que isso.
Amar-te é gritar de euforia e ninguém perceber porque grito, é manter a mente ocupada para que não invadas os meus pensamentos e os contamines para eu saia com vontade de escrever sobre ti, é caminha numa praia deserta e sentir que posso fazer isso pra sempre, amar-te é tudo isto e pergunto-me como será amar na totalidade, nunca fomos todo, sempre fomos pedaços esmagados um para o outro que se foram construindo e com o tempo foram criando um espelho que refletiam a beleza do universo.
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Sofrer, viver, realizar
Teen FictionPontos e pontos sem explicação para o que eu sinto todos os dias, algum dia vou ser feliz.