Melodies Of Us | Satosugu

competition

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Eai, a quanto tempo não?

Eh, eu menti no último capítulo, falando que teria mais caps recorrentemente.

Tive que tirar um tempo para mim msm, arejar a cabeça e descansar para ter no mínimo uma escrita descente.

Mas mudando de assunto, para quem acompanha o mangá: OQ FOI AQUILO??

Enfim, depois daquela pedrada eu precisei finalizar esse cap de uma forma descontraída e fofa.

Boa leitura

Capa feita pela @ArtSafras

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[🎸]

É hoje.

Mais tarde estaríamos em cima do palco, nos apresentando e garantindo nosso lugar na competição.

Todos estávamos ansiosos, Mei já havia informado o horário e o local onde seria. O local em si, seria um salão alugado, um palco improvisado para todos se apresentarem.

Já havíamos decidido a música que iríamos tocar, ficamos ensaiando ela a semana inteira. Os ensaios se tornaram mais longos e cansativos, mas era por uma boa causa.

Eu estava em meu quarto, encostado na cabeceira da cama com minha guitarra em meus braços. Meus dedos deslizavam suavemente pelas cordas, criando uma melodia calma e aconchegante com o ambiente.

Minha mente estava dividida, eu estava focado em subir no palco e fazer jus ao meu nome, mas minha cabeça estava focada em outra coisa também; Suguru.

Ele deve estar atendendo algum cliente essas horas, atrás do balcão com aquele avental verde que lhe cai tão bem.

Eu gostava de vê-lo com aquele avental. Era estranho como até mesmo as tarefas mundanas ganhavam um brilho especial quando ele estava envolvido.

Era quase meio-dia quando a fome começou a apertar, uma indicação clara de que era hora de encontrar algo para comer. E como Shoko não estava em casa, minha melhor aposta era a lanchonete da esquina.

Deixei minha guitarra no canto habitual, calcei os sapatos esquecidos debaixo da cama e dei uma última ajeitada no cabelo.

O dia estava quente e ensolarado, depois de alguns minutos na rua percebi que foi uma infeliz escolha sair de calça jeans, moletom e jaqueta.

Cheguei à minha lanchonete favorita após alguns minutos de caminhada, já podendo sentir o cheiro tentador da comida no ar. Optei por uma mesa perto da janela, observando o vai e vem lá fora.

– Pra você, vai pedir o quê? - A garçonete apareceu, caneta e bloco de notas em mãos.

– Uma pizza e um refrigerante médio. - Apontei para o cardápio, já faminto.

A mulher deu um aceno rápido, indo para a cozinha. Meus olhos vagaram pelas outras mesas, observando o que comiam e se estavam acompanhados. Olhei rápido para a mesa à minha direita e percebi que era alguém conhecido.

– Utahime? O que você está fazendo aqui? - Chamei, vendo-a virar o rosto com uma expressão pouco amistosa.

– O que você acha? - Sua resposta veio carregada de ironia.

Sem me intimidar com sua expressão carrancuda, mudei de mesa, sentando-me à sua frente.

– Não deveria estar vendendo mato? - Provoquei, encarando seu olhar afiado.