HELOISE SOL ELIZABETH EVANS
Nem morta... Nem viva
ᶜᵃᵖᶦ́ᵗᵘˡᵒ ²⁷Oque eu posso falar? Eu não estou sentindo nada, nem alegria, nem tristeza e incrivelmente nem raiva. Eu só sinto um grande vazio.
Provavelmente não havia se passado um dia ou várias horas. Eu apenas continuava sentada no canto daquele porão escuro... Enquanto pensava em maneiras de sair de lá. Mas quanto mais pensava... Mais impossível parecia...
O pior aniversário da minha vida... 17 anos... Uma idade amaldiçoada, que sempre muito retratada como uma péssima idade de se viver em músicas e talvez, só talvez, eu concordasse.
Certo, nada é perfeito mas... Pô isso não seria uma boa maneira de começar uma idade tão "amaldiçoada", tipo, cadê aquele tão desejado aniversário de último ano sendo menor de idade, a única coisa que eu queria era Sally de volta, acho que eu queria ter morrido naquele dia, ou ter deixado Taylor me matar a algumas horas atrás...
A porta se abriu, me deixando preocupada era óbvio quem era, mas meu corpo congelou ao ver Taylor entrando com Marcela com uma fita na boca, ele a sentou em uma cadeira, enquanto um outro Semi-deus que eu nunca tinha visto na minha vida amarrou seus pés e mãos.
— A coisa é simples... — Começou Taylor — Ou você se junta a Cronos, promete sua total fidelidade a ele, ou você simplesmente escolhe mata-la.
Eu travei, meu corpo travou, apenas meus olhos se mexiam, intercalando o olhar de Taylor a Marcela.
— Eu não posso isso é mui...
Antes que eu pudesse terminar de falar Taylor colocou a faca no pescoço da minha madrasta.
— Ou você aceita e ela continua viva ou você pode decidir recusar agora e ela morre e você continua presa aqui pra sempre. — Taylor falou em um tom sério porém levemente divertido com a situação.
Psicopata pensei.
— Vamos escolha logo! Tenho de voltar ao acampamento daqui alguns minutos.
Continuei quieta embora minha madrasta esteja tentando gritar e se mexer.
— Eu... — Me lembrei de Luke, Clarisse e de todos meus amigos no acampamento, se eu aceitasse... Eu teria que mata-los ou torturados, um por um, até chegar na hora em que Cronos iria se levantar, aquilo era uma péssima ideia, Cronos tinha comido seus filhos vivos, o que o impediria de comer os seus aliados também? Pra mim Cronos queria apenas uma ajuda, e uma garantia de lanche quando voltasse. — Eu recuso. — Falei, mas logo o arrependimento bateu ao ver Taylor enfiar uma adaga sem dó nem piedade no coração da minha madrasta.
— Mãe! — Gritei, tocando no corpo morto da minha Madrasta, a abraçando sem me importar com o sangue dela ir para minha blusa. — Mãe... — Minha voz vacilou.
— É incrível como o amor nos deixa fraco. — O garoto murmurou, saindo do porão.
Eu estou me sentindo fraca, parece que a única coisa que eu sei fazer é chorar...
— Me desculpa... — Murmurei.
Mas não, eu tenho que sair daqui, eu tenho que ser forte, por Percy e Annabeth.
Me levanto, tirando a faixa do meu braço, observando o machucado, estremeci e gemi de dor quando encostei perto da abertura vivida em meu braço, que ardia sem parar.
— Merda... - murmurei pegando minha bolsa que estava do outro lado da sala. Procurei rapidamente alguma coisa que pudesse me ajudar até achar um pequeno kit médico. Pego o kit, começando a cuidar dos meus machucados, me xinguei mentalmente enquanto sentia o ardido do remédio contra minha pele. Um grande ódio invadiu meu corpo, eu tinha ódio de Taylor, de Genevieve, de mim mesma por abandonar o acampamento, é incrível o que fazemos pelos nossos pais, enquanto o que eles devolvem é apenas, reclamações, reclamações e reclamações, por exemplo, olhem para mim, fiz de tudo, arrisquei ir para uma missão que custaria minha vida, e está custando, e custou a a minha Madrasta.
Tudo isso para minha mãe gostar de mim.
Me levantei irritada caminhando até a porta. Peguei a faca que eu tinha guardada, batendo na fechadura, o barulho era estridente e horrível me fazendo arrepiar, porém estava dando certo, assim que a fechadura quebrou eu chutei a porta com força, a derrubando.
Corri para fora, para minha sorte a porta estava aberta, olhei pros corredores por um momento antes de correr pra fora, sentindo as gotas da chuva tocarem meu corpo e a alta velocidade delas contra a minha, fazia parecer que estavam jogando pedras sobre meu corpo, ignorei continuando a correr. Eu não sabia o quão longe estava do acampamento, apenas sabia que precisava chegar lá rápido, precisava contar para eles sobre Taylor. Após uns minutos eu vi a colina do acampamento, eu estava muito cansada, mas precisava ir antes que Taylor e Genevieve notassem meu sumiço.
Passei pela porta do acampamento, correndo colina abaixo, desmaiando em seguida pelo meu cansaço.
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Hope in love - Luke Castellan And Clarisse La Rue [HIATUS]
Teen FictionHeloise Evans, sempre foi o tipo "estranho" de todas as garotas, ela prefiria ler livros a se arrumar pra impressionar os garotos do colégio, preferia treinar, piano, violão e estranhamente a mira, ela cresceu com seu pai, um ridículo, e seus três i...