Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> RICK GRIMES <
Estou na vigia. Olho no rumo dos portões, tendo a plena certeza que eu vi alguma coisa na cerca. Olho mais atentamente, não tinha nada ali.
Talvez seja mais uma vez minha cabeça me pregando alguma peça.
Com esse prazo que o governador nos deu, as coisas estão calmas até demais por aqui. Ainda não sabia o que dizer ao pessoal, estávamos um dia e meio do prazo, para entregar a Mary ao governador.
Saio da guarita, decidido a compartilhar esse assunto com o Daryl e o Hershell. Afinal eles são as pessoas que eu mais confio no grupo, suas opiniões para mim são importantes.
Encostei na cerca um pouco mais afastada do restante do grupo. Não quero terceiros de olho na nossa conversa.
— Você está pensando na possibilidade de entregar a Mary ? – Daryl perguntou um pouco irritado.
— Óbvio que não! – encaro. – Mas, precisamos arrumar uma solução. Precisamos aproveitar disso para bolar um plano.
— Mary sabe ? – Hershell perguntou.
— Sim, ela foi a única pessoa para quem eu contei além de vocês. – respondi.
— E o que ela pensa sobre isso ? – perguntou.
— Acho que todos têm direito de saber da proposta do governador. – digo – Mas, temo que alguém tente alguma coisa.
— Alguém, seria meu irmão, certo ? – disse Daryl. Apenas confirmo com a cabeça – Ele não vai fazer isso, está do nosso lado agora.
— Eu não tenho tanta certeza disso! – coço a cabeça. – Se seu irmão vê como vantagem, vai fazer sem exitar.
— Vamos nos reunir com os outros. – sugere Hershell. – Mary tem razão, eles têm o direito de saber o que está acontecendo.
Saímos dali nos reunindo com o pessoal na parte interna da prisão.
Encaro a Mary, ela confirma com a cabeça, ajeitando a neném nos seus braços.
Sinto minhas mãos tremendo pelo nervosismo. Fechei meus punhos, tentando me concentrar, ignorando os sinais do meu corpo.
— Bom! – raspei a garganta. – Eu chamei vocês aqui... Porque, temos que conversar sobre as próximas decisões a serem tomadas. Sobre Woodbury, sobre o Governador.
— Podemos dificultar a entrada deles. – Sugere Michonne. – Com arames farpados, não sei...
— Não é essa a questão. – ponho meu pé sobre o banco de ferro inclinando para frente. – Por querer proteger uma pessoa em específico. Eu omiti alguns detalhes sobre minha conversa com o governador...
