Quatre

76 53 3
                                    

Cafeteria Amnsal (09:42)
Saint-Ettiene

A neblina naquele dia estava tão esbranquiçada e o frio era cortante, Mavilyn deveria ficar em casa, mas ela decidiu ir a cafeteria Amnsal. Naquele momento ela não se importava em agir com ímpeto, ela apenas seguiu seu caminho até a cafeteria.

Ao entrar na cafeteria , Mavilyn pode observar a algazarra que existia dentro dela. Algumas pessoas  cochichavam animadamente, algumas uniam  as cabeças e soltavam risadas exageradas.

Mavilyn descolou-se timidamente pelo pequeno espaço entre algumas mesas para chegar ao balcão, onde estava Jesse e Christian.

- Deseja alguma coisa?- Christian pergunta com um ar austero, diferente de Jesse que parecia completamente eufórico.

- Aã...- Mavilyn balbucia enquanto pensa. -Um cappuccino de Caramelo.

- Além de ser bonita, ela tem bom gosto.- Jesse arrastava suas palavras. Para jesse aquilo era só um elogio frugal, mas Mavilyn não achava aquilo só um elogio frugal.

Mavilyn congelou, metaforicamente, mesmo sem saber se ele estava a ser sarcástico ou se estava a aclamar-lhe.

Jesse inflama discretamente  uma de suas bochechas antes de dizer :

- Eu vou querer o mesmo que a Mavi.

- Mavilyn.- Ela emendou-o.

O cotovelo esquerdo de jesse esta por cima da mesa e sua cabeça repousa em sua mão. Christian fuzilava discretamente o olhar para todo mundo,  pois suas mãos estavam metaforicamente dilapidadas.

- Mavi, qual é o seu trabalho?- Jesse inquiri.

Mavilyn não queria cismar em seu trabalho que continuava primitivo, então ela respondeu secamente :

- Eu sou escritora.

- Isso explica o facto de você respeitar imenso os lugares públicos e essas coisas.- Jesse diz, fazendo com que as palavras que Mavilyn havia dito naquela madrugada ressoassem na mente dele.

Christian, ainda com um olhar de asco trouxe os cappuccinos.

- Vai querer mais alguma coisa, Mavi? - Jesse pergunta, fazendo Christian lançar um ruído de descrença.

Mavilyn balança a cabeça negativamente.

- Então adeus.- Mavilyn diz com um pequeno sorriso esboçado em seu rosto e com seu copo na mão.

Mavilyn estacou na frente da porta da cafeteria, ao perceber que havia começado  a chover.

Jesse materialize ao lado de Mavilyn.

- Você quer que eu te leve para casa?- Jesse inquiri.

- Não

- Eu tenho um guarda-chuva.- ele insisti, recebendo apenas um balançar de cabeça negativo.

Jesse não queria ser obstinado, então apenas deu de ombros e regressou ao balcão.

Mavilyn foi embora.

A chuva se intensifica, e rapidamente ela está molhada.

Mavilyn foi tão pedante que acabou ficando doente.

Querido e desolado amor Onde histórias criam vida. Descubra agora