Focada, determinada e sem distrações. É assim que Sofia pensa que será seu primeiro ano trabalhando na Fórmula 1, mas tudo isso vai por água abaixo quando ela descobre que tem um novo inimigo declarado: Max Emilian Verstappen.
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Q— Max P1 e Perez P3, parabéns pessoal! — Horner sorri, enfim contente depois de um fim de semana que já estava na palma da mão
Olho Max subindo no pódio e um sentimento quentinho invade meu coração, ele merece.
Espero na sala de descanso pós corrida. Assim que ele coloca os pés lá dentro, me procura e no momento que me acha abre um sorriso discreto.
— Sentiu saudades? — senta ao meu lado e da uma risadinha;
— Quase morri, tiveram até que me levar para a enfermaria — brinco — Parabéns por ganhar, de novo
— Não precisa mentir, sei que não queria que eu ganhasse, da para ver na sua cara
— Por que eu não iria querer? — solto um longo suspiro — Você ganhar garante meu emprego — dou risada e Checo senta ao meu lado, me fazendo ficar no meio dos dois
— Meu Deus só quero descansar! — Perez joga a cabeça para trás, se ajeitando no sofá e deixando uma protuberância no meio das pernas aparecer por entre o macacão;
Arregalo os olhos ao ver, me virando imediatamente para Max que também vê, fazendo cara feia logo em seguida
— Preciso que veja uma coisa no meu carro! — Verstappen anuncia, me pegando levemente pelo braço e puxando
— Quer que a gente vá junto? — um outro engenheiro se levanta também
— Não! — o piloto responde de um jeito seco, deixando para trás a sala completamente em silêncio
— Enlouqueceu? — questiono quando já estamos longe o suficiente para poder soltar meu braço de suas mãos, percebendo que estamos dentro do vestiário;
— Ele faz de propósito — bate a mão na porta de um dos armários que estava aberta
— Você endoidou? — meu coração acelera com essa mudança de humor repentina
— Eu endoidei? — cruza os braços, parando na minha frente — Ele da em cima de você desde que chegou aqui na cara dura, quer que eu fique feliz?
— O que? — começo a rir — Você tá vendo coisa, só pode!
Nunca imaginei que esse carinho e atenção do Perez fosse interesse, não quero acreditar que isso seja verdade...
— Eu via ele sempre te olhando por aí com aqueles — gesticula com as mãos freneticamente — Olhos mexicanos sedutores dele.
— Max, para um pouco e escuta o que você tá falando — cruzo os braços também, revirando os olhos — Ele era casado
— Você não conhece a fama de traidor dele? — debocha — A coitada da esposa levava chifre todo fim de semana.
— Okay, talvez a reputação dele não seja das melhores, mas eu realmente não quero acreditar — suspiro — Muito menos que você está com ciúmes — um sorriso travesso surge em meus lábios
