Focada, determinada e sem distrações. É assim que Sofia pensa que será seu primeiro ano trabalhando na Fórmula 1, mas tudo isso vai por água abaixo quando ela descobre que tem um novo inimigo declarado: Max Emilian Verstappen.
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— Relaxa Max — falo na frente do espelho, terminando de pentear o cabelo — O pior que pode acontecer é ela dizer não! — tento me tranquilizar
Okay chegou a hora! Eu não faço a mínima ideia do que vou dizer, só tenho um aplicativo de alma gêmea e um sonho, tem que dar certo;
Pego as chaves do carro ao lado da porta e tranco a mesma, vendo uma movimentação no lado de fora do meu portão
— Senhor Verstappen — o segurança se aproxima — Charles Leclerc está aqui e quer falar com você! — Aliás, tudo que o senhor pediu já está arrumadinho.
— Por Deus — falo baixo — Pode deixar que eu falo com ele, e muito obrigado eu não conseguiria sozinho;
Vejo ele parado na frente do portão com um sorriso de orelha a orelha
— Vim te desejar boa sorte garanhão — ri — Você comentou que ia conhecer sua alma gêmea ontem na festa e vim desejar sorte, espero que seja melhor que o encontro do Sainz!
— Com certeza vai ser melhor — abro um sorriso, ah se ele soubesse... — Obrigado, estou um pouco nervoso
— Relaxa Max! — ajeita o boné na cabeça — Até mais tarde!
— Até — aceno e pego as chaves do carro no bolso, é agora ou nunca.
(...)
Sento na mesa combinada e peço um café preto, que por algum motivo me deixa mais ansioso do que eu já estou. Odeio me sentir assim, não sei o que vai acontecer muito menos o que ela vai dizer e isso está quase me matando;
Ouço o sininho da porta que indica alguém entrando soar pelo ambiente, olho para lá e ela estava parada, atônita me encarando.
Vê que eu a encaro e disfarça, pegando o celular na mão e depois me encarando de novo
— Max!? — se aproxima, com uma expressão séria
— Com licença Sofia, estou esperando alguém! — preciso segurar a risada e parecer o mais sério possível
— Max é sério — engole seco
— O que foi? — a encaro
— É você? — sua voz treme e a garota coloca a mão na boca
— É Sofi — fico em pé também — Sou eu.
— Não acredito nisso — sua voz vacila por um momento — Não pode ser! — senta na cadeira a minha frente
