*°IMAGINES° THE MAZE RUNNER*

Minho = Cozinha

Pedido: AutoraQualquer14

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A minha vida é uma bagunça. Eu acho que a vida de todo mundo aqui é uma bagunça.

Mas tudo bem, a gente segue em frente. Nada é ruim de mais que não dê para superar.

A gente até se acostumou em não lembrar de nada. O quê pode ser pior que estar em um lugar desconhecido, sem se lembrar de nada?

Nesse momento eu estou secando a louça dos clareanos. É melhor que lavar ela. A parte boa é que eu fico sozinha na cozinha, é muito bom para acalmar os pensamentos.

Eu fico cantarolando uma musiquinha que eu conheço , mais não lembro o nome.

Quando eu estou quase acabando de secar todas as louças, eu ouço alguém me chamando.

— Ei, Ady. - olho para a direção dá voz, e vejo Minho parado na porta da cozinha, me olhando diferente.

— Ah.. Oi Minho, como você está? - fico um pouco corada, ele é o garoto mais bonito da clareira.

— Eu estou bem. - ele coloca as mãos na cintura. - Na verdade, eu estou com um pouco de fome.

— Sério Minho? - deixo o prato que eu estou secando na pia. - Você não comeu? Por que?

— Eu tive que fazer uma coisa aí... - ele olha para um canto da sala e olha para mim de novo. - Você pode, por favor, me dar alguma coisa para comer?

— Claro Minho. - vou para a despensa pouco atrás de mim e pego rapidamente alguns ingredientes. — Você gosta de atum? - falo de dentro da despensa.

— Não gosto muito não. - ele me responde. Compreensível, eu também não gosto tanto.

Volto para a cozinha, com pão, queijo e presunto. Vejo o Minho esfregar as mãos umas nas outras.

Monto o sanduíche rapidamente, coloco em um prato e deixo 30 segundos no microondas.

— Aqui! - tiro o prato do microondas e dou para ele. - Um sanduíche feito pela chefe Ady!

— Obrigado. - Minho não espera que eu responda e já morde o sanduíche. Eu fico olhando ele comendo. Ele é muito bonito, os olhos dele não são típicos, são puxados, e adoráveis.

Eu nem percebi quando ele acabou de comer, e ficamos nos encarando. Ele fica me olhando desde que eu cheguei aqui na clareira.

— Me dá aqui o prato, eu vou lavar. - tento pegar o prato da mão dele, porém ele na deixa.

— Não Ady, eu faço isso. - ele se esquiva de mim, e vai em direção a pia.

— Não precisa, Minho. - vou para o lado dele. - Eu já estou todo molhada mesmo.

— É, eu percebi. - ele olha para mim de novo. O que ele quer dizer com isso?

— Como assim? - eu olho para o meu corpo, e percebo o que ele estava se referindo. Eu estava com a barriga marcada, mostrando os meus músculos, e também o meu sutiã preto estava completamente marcado. - Ah! E-eu não tinha visto.

— Imagina se alguém que não fosse eu te visse assim? - ele dá um suspiro. - O Caçarola tem muita sorte mesmo.

— Como? - ele disse isso mesmo? - O Caçarola e eu somos praticamente irmãos, nada rola entre nós dois.

— Conta outra, princesa. - ele olha livremente para o meu corpo, me deixando bem constrangida. - Você não vê que ele fica te olhando?

— Que olhar garoto? Ele me olha normal ué. - cruzo os braços. - Por que você se importa?!