Yan um Traficante muito conhecido no RJ, ao acordar depois de uma festa ele encontra um presente inesperado em cima dele.
Com o tempo ele começa a passar por coisas que nem ele imaginou passar, ele faz coisas que na cabeça dele nunca seria capaz, mu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Então você tá dizendo que a piolhenta gostou da mina que você tá querendo comer- Morte fala cruzando os braços.- e agora ela virou babá da tua cria?
-Exatamente- bebo um gole de vodka
-Pensei que tava querendo colocar a pirralha em um orfanato e tudo mais- Piaba pergunta colocando os pés no sofá
-Minha natureza amarrou, cismei com esse bagulho, então por enquanto tá no meu nome- eles assentem
-Mas ae, posso ser o padrinho?- Morte pergunta e eu gargalho
-Sem essa, eu quem sou- Yure entra no camarote
-Ih ala- Yure manda o dedo pra ele e empurra o pé de Piaba pra se sentar
-Vai tomar no seu cu, branquelo do caralho- Piaba xinga e se concerta no sofá
-Que isso minha vida- ele afina a voz se jogando em piaba
-Boa noite- olhamos em direção a voz e eu reviro os olhos, era o que me faltava
-Quem liberou tua entrada?- fecho a cara e viro a minha bebida de vez
-Eu mesma liberei querido- ela se aproxima de mim e eu dou logo um empurrão.
-Não mandei se aproxima- falo e os meninos já levantam
-Nos vai descer pra da uns pega por aí- Morte fala e os sai andando com os outros- Lorena- ela sorrir pra ele depois volta o olhar pra mim
-Posso me aproxima agora amor?- reviro os olhos, eu só posso ter batido uma na cruz
-Eu quero que tu vá pro quintos dos infernos com o seu amor, o que c quer?- olho pra ela- me roubar de novo?
-Eu já disse que eu precisava Ya- interrompo ela
-Baiano pra tu Lorena- levanto e cruzo os braços- Yan era quando eu sentia alguma coisa por tu, agora eu quero meter bala na sua cara, então fala logo o que tu quer e sai da porra da minha frente- Ela engole em seco
-Eu não queria fazer aquilo, eu precisava, mas eu vim em paz, eu juro- gargalho
-Tu vim na paz é novidade, deixa de lorota e solta logo o lero
-Eu quero a minha filha de volta- arqueio a sobrancelha- nossa no caso
-Como é que é?
-Foi eu que deixei a menina no seu quarto Baiano, ela é a nossa filha- ela se aproxima- ela é fruto do nosso amor- ela coloca as mãos no meu peitoral
Filha, aquela pirralha é a porra da minha filha. Como, mas eu sempre..
"-Amor vamos sem hoje- Lorena fala e eu nego- eu não vou aguentar esperar, eu preciso de você agora- ela beija meu pescoço e passa a mão em cima do meu pau"
Desgraçada, filha da puta desgraçada, ela sabia, ela já tinha planejado tudo, porra.
Minhas mãos vão para o seu pescoço e eu aperto com força, grudo ela na parede e levanto tirando seus pés do chão.
-Sua vadia maldita, você planejou isso o tempo todo não foi?- ela começa a ficar vermelha, ela começa a arranhar a minha mão, tentando tirar ela do seu pescoço.- Eu vou matar você, sua desgraçada
-Me..Me solta- ela continua se debatendo, puxo ela na minha direção e bato com força ela contra a parede, sua cabeça vai e volta, ela grita, mas o som da sua voz é abafada pela música que está rolando- se..se me matar..
-Se eu te mata Lorena, eu vou ser um homem muito feliz- sorrio de forma macabra e ela treme ainda mais, sua boca começa a ficar pálida e eu solto ela que cai no chão em um baque seco.
Pego meu rádio e aciono os meus vapores, que não demoram a aparecer junto com com Yure, Morte e Piaba. Me abaixo ficando na mesma altura que ela está, ela se encolhe ainda no chão, pego sua bochecha e aperto trazendo seu olhar pra mim.
-Você fez da minha vida um inferno sua puta, agora eu vou te da o troco da minha forma- ela treme e eu sorrio mais ainda, jogo sua cabeça para trás e ela bate ela na parede de novo.- Levem ela para a sala do silêncio e se eu souber que qualquer um de vocês deixou essa desgraçada fugir, quem vai pro lugar dela vai ser vocês- vejo os menor tremer, fecho a minha cara e vou até o bar que tem no camarote.
-Você vai se ferra, ele vai vim atrás de você por tá fazendo isso comigo- ela fala e eu reviro os olhos, vou até ela que está sendo carregada pelos meus vapores, mando eles soltarem ela que antes mesmo de cair eu pego e bato sua cabeça da bancada que tinha perto a desmaiando.
-Mande alguém cuidar dos ferimentos dela, não quero que morra agora, podem ir- ele pegam ela colocando nos ombros e saem- Yure, o baile vai pro teu nome hoje, já deu pra mim- viro a bebida e saio do camarote. Sinto duas presenças atrás de mim e nem me movo pra saber.
-O que aconteceu lá em cima?
-Muita merda- bufu e olho o horário, amanhã eu pego a menina
-Vamos contigo, eu dirijo- Piaba toma a chave da minha mão e entra no carro, entro no fundo e Morte vai na frente, deito nos bancos de trás e fecho os olhos.
Eu preciso de um banho.
♢
-Então é mesmo sua filha, que babado- concordo e jogo a cabeça pra trás, Taisa está na minha frente- onde ela ta?
-Na babá des de ontem, não fui pegar ela ainda
-Entendo, mas o que você vai fazer agora?
-Não sei, porra eu não sei- jogo a minha cabeça na mesa e logo sinto um carinho nela
-Eu sou sua melhor amiga, e tenho o direito de te julgar e te apoiar em qualquer decisão, mas como mãe eu acho que você deveria ficar com ela
-Eu não sei cuidado nem de mim Tai
-Nos dois sabemos que é mentira, olha o tamanho desse morro Vinícios, você cuida de todos eles, e acha que não tem capacidade de cuidar de uma criança?
-É diferente- coloco o queixo na mesa
-Diferente como?
-Eu cuido do morro, ajudando as pessoas, dou algo aqui, ofereço minha ajuda ali, mas uma criança Taisa
-Você lembra quando eu fiquei grávida, eu vim desesperada conversar com você porque tava com medo, você lembra o que me disse?
-Deu por que quis, agora aguenta- murmuro e ela ri
-também, mas você me disse que eu era forte o suficiente, que eu conseguiria cuidar do meu filho porque...- ela para de falar e espera eu terminar a frase
-Por que nós dois cuidamos um do outro des de sempre e temos a prática
-Exato, você tem a prática, assim como eu também tive, e olha só meu filho como está hoje- ela sorrir e eu bufu
-Odeio quando você entra na minha cabeça- ela sorrir e levanta, me abraça e da um beijo na minha testa
-Todos odiamos- ela se afasta e vai até a porta- se precisar de qualquer coisa, você sabe meu número- ela sai e eu fico sozinho na minha sala.
