♢4

788 76 1
                                    

Pedi para Taisa e Yure comprar as coisas para a pirralha enquanto eu não encontrei ainda a mãe dela ou sei lá, o responsável

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Pedi para Taisa e Yure comprar as coisas para a pirralha enquanto eu não encontrei ainda a mãe dela ou sei lá, o responsável.

Tá sendo uma confusão essa parada, não pela criança, e sim pela forma que entraram na casa e no meu quarto sem que ninguém visse. As câmeras não pegaram ninguém. Eu não sei mais como vou fazer para essa porra funcionar.

Eu não posso ficar em casa hoje, tenho muita coisa para fazer.

-Vai Taisa, por favor- eu digo, tenho meia hora pedindo para ela cuidar da pirralha.

-Yan, meu grande amigo- ela suspira e pega no meu ombro- já tentamos isso, e você sabe o que aconteceu.- bufu frustado.

Ontem eu precisava trabalhar, então pedi pra ela ficar com a menina, não consegui fazer metade das coisas que eu querida porque a pirralha simplesmente não deixou Taisa em paz, chorou des da hora que eu saí até eu chegar e pegar ela. Foi uma frustração gigante.

-Mas eu preciso..- ela me interrompe

-Da seus pulo- ela fala e eu respiro fundo olhando pra menina que estava mordendo um negócio que Taisa trouxe.- Preciso ir, qualquer coisa me liga- ela da um beijinho testa da menina e sai da casa.

-Po..Po- ela fala e começa a engatinhar na minha direção.

-Ok pirralha, vamos correr que tu vai comigo trabalhar- pego ela no colo e subo as escadas. Tomo um banho e dou um banho nela e visto uma das roupas que Taisa comprou para a pirralha.

-Tu tá até bonitinha em, toda no estilo- digo e ela da um gritinho e bate palma.- Okay alegria, vamo.

Coloco minha camisa no ombro e a menina no colo. Pego a tal bolsa que Taisa disse que tem que fazer sempre que for sair. Abro a porta de trás e coloco a bolsa dentro. Entro na frente com a pirralha.

Coloco ela sentada no meu colo que tenta pegar no volante. Ligo o carro e ela da um pulo tomando susto com o motor, mas não demora muito pra tentar pegar no volante de novo.

Uma mão eu seguro a pirralha pra ela não cair e a outra eu dirijo até a boca. Não é o melhor lugar pra uma criança, mas eu não posso ficar em casa, e ela não consegue ficar com mais ninguém sem gritar e chorar.

Estaciono o carro na laje, pego sua bolsa e a minha camisa, tranco o carro e desço as escadas da boca.

-Não achei que veria você hoje- Yure fala e eu reviro os olhos.

-Não posso ficar em casa por conta dessa pequena coisa- falo da pequena que tá quietinha, muito quieta, ela ta deitada no meu peito, pelo visto dormindo, com a bonequinha que ela pegou antes de sairmos.- Me traga um relatório de tudo que aconteceu nesses dois dias que eu tô fora- ele assente e sai.

Entro na minha sala e coloco a pirralha deitada no sofá, pego alguns travesseiros e coloco pra ela não rolar e cair. Do jeito que é doida ela vai meter é a cara no chão.

Me sento e vejo alguns papéis que estão em cima da minha mesa.

-Ae, toma- Yure entra e me dá um relatório. Passo o olho e vejo algo que me chamou a atenção.

-Já passou o pente na vida da mina nova?- pergunto e ele concorda.- ótimo, já passou a visão dos ela

-Ainda não, ia fazer isso amanhã- arqueio a sobrancelha e olho pra ele.

-Por qual motivo amanhã nego?- pergunto e cruzo os braços.

-Preguiça- nego com a cabeça- pô, me dá um descanso, c não tava aqui não truta, tive que me virar sozinho. Nunca quero subir de cargo pra Dono, Deus me livre.

-Deixa que eu vou lá na novata, me passa o endereço- ele me passa e sai.

Olho mais algumas coisas, um pouco antes do almoço a menina acorda.

-Fala nega- vou até ela que já estica os braços pra mim, pego ela no meu colo e ela deita. Volto pra minha cadeira e continuo fazendo as coisas até a hora do almoço. A porta abre e Yure passa por ela de novo.

-Olha só, a pirralha acordou.- ele fala e faz carinho nela.- vai almoçar agora?- concordo e ele assente- mas ae, qual o nome dela? Tipo, nós vai chamar ela de pirralha e coisa?

-Sim

-Claro que não, a pirralha tem que ter um nome seu sem coração

-Então escolhe aí cuzão, já que tá reclamando- reviro os olhos.

-Safira- ele nem pensa, arqueio a sobrancelha pra ele- Que foi, já tava pensando nisso a um tempo.

-Esse nome é ridículo- digo

-Seu rabo que é feio, ela vai ser Safira, minha afilhada linda- tenta pega ela no colo que nega e deita no meu peito de novo- ingrata- ele fala e eu ri.

-Vamo logo, tô com fome.

Saímos do restaurante e eu fui até o carro.

-Vou lá na Nova moradora, tu já deixa separado as coisas para o carregamento, quero ver como anda as armas.

-Bele, Fé- ele sai e eu entro no carro com a pirralha que tenta de novo pegar no volante.

-Maria motor- sorrio e ligo o carro, ela se assusta de novo e gargalha.- gostou né pirralha.- nego e vou em direção a casa lá.

Paro na frente das escadas e saio com a pirralha que pega seu bichinho de pelúcia. Subo as escadas. O escada desgracada viu, toma no cu.

Coloco ela no chão e subo as escadas com ela devagar. Tem como ficar carregando essa menina não, minha coluna não aguenta.

-Calma porra, vai meter a cara no chão.

Paro em frente a casa e observo tudo.

-O DE CASA- grito alto o suficiente para os de dentro ouvir. Demora um pouco mas logo a porta é aberta, Dona Maria sai da casa limpando a mão na roupa e vem na minha direção com um sorrindo.- Iai minha tia, tranquilo?

-Tô bem sim meu filho, aconteceu alguma coisa.

-Tá de boa, só vim bater um papo com a tua neta.

-A sim, claro, vem entrando, ela está lá dentro.

-Precisa não tia, tô na correria hoje

-Que isso menino, vem logo.- eu iria rebater mas a pirralha vai em direção pão portão e gruda nas grade e começar fazer alguns barulhos estranhos com a boca.- Mas quem é essa Princesa linda?- ela se abaixa e ela estica os braços para a senhora que sorrir e abre o portão pegando ela no colo.- Mas que linda, qual o nome?

-É..Safira- digo e me xingo mentalmente por colocar esse nome ridículo.

-Que belo nome, exótico. Venha, tenho algo que essa garotinha vai amar.- ela sai com a pirralha pra dentro e sou obrigado a ir junto.

Meus Presentes Surpresa- Livro 2 da Série: MorrosOnde histórias criam vida. Descubra agora