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-É sério Baiano, a gente tem que ir

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-É sério Baiano, a gente tem que ir

-Não sei não irmão, isso tá me dando uma dor de cabeça do caralho, e ainda teria que ver com a Luana se ela iria conseguir ficar com a cria- digo logo cortando a onda dele.

-A pirralha foi a melhor pior coisa que aconteceu com nós- ele fala e eu ri- Ae dinda, você é um porre- ele pega ela no colo que faz barulho com a língua e eu gargalho- é isso pirralha, fé- ela parou de estranhar ele, assim como parou de estranhar a maioria das pessoas que vivem ao seu redor.

-Ok, devolve minha filha- pego ela do colo dele e ele arqueia a sobrancelha rindo

-Tá com ciúmes cara?

-Seu cu- digo e saio andando, escuto sua gargalhada de longe e mando o dedo pra ele ainda andando

-VEJA E ME FALA BAIANO, PRECISAMOS IR- ignoro entro dentro do meu carro dando partida para o shopping.

Entramos no shopping e vimos Luana encostada em frente a uma loja.

-Demorei muito?- pergunto quando eu me aproximo o suficiente dela, ela levanta o olhar e nega. Safira se joga nos braços dela que dá um sorriso que me deixa meio atordoado.

-Oi gatinha- beija a bochecha da minha filha e sorrir. Ela coloca Safira no chão e pega a mão dela.- tenta carregar ela menos no colo, ela tem que ser estimulado a andar, ela pode ficar preguiçosa se só andar no colo.

-Não gosto de levar ela andando, minha coluna depois fica doendo, tirando que essa pirralha quer ficar correndo

-Quem mandou ser tão alto- escuto ela murmurar e sorrio

-Vocês são baixar de mais, não tenho culpa

-Não sou tão baixa, tenho 1,70- ela vira pra mim

-Eu tenho 2,05, no caso, baixa- ela revira os olhos e volta a andar

-O que você quer fazer aqui exatamente, só me mandou a mensagem e não explicou o porque- ela aperta um pouco a mão de Safira que tentava correr pra todo lado

-Ajuda no quarto de Safira, algumas roupas, essas coisas de crianças- ela maneia a cabeça em concordância e eu continuo- e como você já tem mais experiência que eu, você veio

-Sou algum tipo de faz tudo pra você?

-Não sei se faz tudo, mas tô querendo descobrir- ela vira a cabeça de vez pra mim e o sorriso no meu rosto denúncia minhas intenções.

-Idiota, nunca na minha vida, nem que eu morra, eu nunca faria nada com você

-Nunca é uma palavra muito forte.

-N-u-n-c-a, nunca- ela soletra entrando em uma loja, eu sorrio e a acompanho.

-Ok diabinha- falo depois de um tempo, paro atrás dela, me abaixo ficando com a boca perto do seu ouvido- eu amo um desafio.- vejo os pelos da sua nunca se arrepiarem, me afasto e pego a Safira no colo.- O que você quer papai?- pergunto me afastando de Luana, que está resmungando e bufando como um touro.

-Cafajeste maldito, acha mesmo que eu vou cair nesse seu papinho?- ela fala vindo na minha direção- se liga- ela passa na minha frente e meu olhar vai pra bunda dela.

Sorrindo vou até onde ela pega algumas roupas

-Solta ela e segura isso- coloco Safira no chão e ela joga as roupas- ver se ocupa a boca com alguma coisa ao invés de encher a minha paciência

-As coisas que eu quero ocupar minha boca diaba, o local não permite- ela olha pra mim com um olhão e eu gargalho

-Isso é uma loja de crianças seu tarado- sinto o seu tapa no meu braço, caralho, tapa seco da porra.

-Isso doeu sua maluca- passo a mão que eu não tô segurando Safira na dor.

-Só você para de falar essas palhaçada que eu não te bato- ela fica emburrada e eu sorrio- e eu já disse que você tem que estimular ela a andar- pega a Safira do meu colo e coloca ela no chão

-Pra apenas uma baba você é insuportável- resmungo e ela da de ombros segurando a mão da pirralha.

Saio da loja de roupas infantis cheio de sacolas enquanto as duas bonitas ficam com suas mãos livres.

Fomos em uma loja de móveis, tintas, sapatos, acessórios. Todas as lojas para crianças nós fomos.

Tive que chamar meus soldados para pegar as sacolas da minha mão e levarem pra casa, por que eu já não estava conseguindo carregar mais nada.

Tudo que aquela diaba conseguia colocar pra mim carregar ela colocava, com aquele sorriso no rosto.

-Safira tá com fome- levanto a sobrancelha pra ela, já estava cansado de andar, então sentei em um dos bancos do lado de fora da loja enquanto as duas faziam a festa com o meu cartão.

-Safira?- pergunto e ela concorda, minha pequena já tava ficando com sono, essa mina é problema. Me levanto e pego as outras sacolas.- Leva lá pra casa, deixa onde estiver as outras, não precisa voltar, daqui vamos pra casa- entrego as sacolas a uns três soldados que estávamos indo e voltando que nem retardados por conta dessa diaba.

-Bele patrão.- eles levam a sacola e eu pego minha pirralha no colo que já tava grogue de sono.

-Vamo comer e ir pra casa, a pirralha já tá com sono- ela apenas concorda e me segue.

Caminhamos em silêncio, o que é um momento histórico, essa mina não cala a boca. Olho pra ela se canto de olho e ela tá emburrada e calada, minha testa se franze mas eu não digo nada.

-Quer comer o que?

-Vou pegar um BK mesmo- ela tira o cartão do bolso e me entrega

-Tá me dando o cartão pra que?

-Você é burro?- ela pergunta, saiu mais como uma ofensa- pra pagar a minha comida

-E em algum momento eu falei que você iria pagar alguma coisa cara de rabo?- ela faz a maior cara de ofendia, essa sonsa desgraçada

-Cara de rabo é você, gibi do caralho- gargalho, essa mandada é uma comédia

-Qual foi daquele papo de não poder xingar na frente das crianças- arqueio a sobrancelha e coloco o cartão discretamente em cima da mesa

-Enfiei no cu, tá vendo que a menina tá dormindo não?- ela bufa- você me irrita

-Você é a parte mais divertida do meu dia diaba- sorrio e vejo sua irritação sumir, suas bochechas ficam vermelhas e minha mente imagina muitos cenários. Aproveito sua parada no tempo e vou comprar nossa comida.

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Preparadas (os) para o momento que vocês tanto esperaram?
O momento da conquista, do afeto, tensão, estão preparados?

Meus Presentes Surpresa- Livro 2 da Série: MorrosOnde histórias criam vida. Descubra agora