♢1

1K 86 7
                                    

Vou até a sala de reunião possesso, aqueles desgraçados me pagam ah se me pagam

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Vou até a sala de reunião possesso, aqueles desgraçados me pagam ah se me pagam.

-Fala chefe- 4K vem andando do meu lado, seguindo os meus passos- Os muleke tão só esperando tu da a ordem. Tão tudo a mil.- concordo e entro na sala, vejo todos levantarem.

-Quero todo mundo ligado, vocês que vão ficar aqui quero o dobro de segurança, apesar de já ter passado o toque de recolher pros morador tem que ficar atento, nem todos conseguem sair na hora, eles podem invadir enquanto estamos lá, então já sabem. Bala pra dentro.

Gorila aquele infeliz estava roubando as minhas cargas, eu espero que ele esteja bem feliz, porque vai ser a última alegria da vida dele.

-Bora- digo isso é sai indo em direção a van, hoje é dia de invasão.

-HOJE É DIA DE BEBER E COMER MULHER- Jato grita entrando na casa

-Chegou o piroca de mel- Morte fala e eu seguro a risada

-Meus chefes, tudo firmeza?- Jato chega fazendo toque com a gente

-Na paz jato- bebo minha loira e ele sorrir todo aberto, desconfiei logo.

-Então meu chefe..- interrompo.

-Se for trabalho nem começa, hoje é dia de festa- corto ele logo que concorda e sai.

-Você tá todo ferrado- Morte comenta me olhando

-Foi uma invasão complicada- digo e ele rir

-Você que tá velho- dou dedo pra ele que gargalha

-Seu rabo filho da puta

Aproveitamos a festa ao máximo, foi muito louca, eu já tava vendo estrela cadente, o cheiro da droga tava em todo canto.

Dou uma tragada gostosa antes de jogar a bituca no chão apagando com meu pé.

-Ae Yure, coloca todo mundo pra casa, a festa acabou já- digo olhando pro meu Rolex, já vai da sete horas da manhã e tem gente ainda aqui

-Po deixar patrão.- ele fala saindo, subo as escadas pro meu quarto com cuidado pra não cair, tô vendo até vagalume nessa porra.

Abro a porta do quarto e apenas me jogo na cama sem muito estresse, depois eu tomo uma ducha. Não demora muito pros meus olha pesarem e meu corpo relaxar na cama macia.

Tá molhado, pingando, será que meu teto tá com pinguera?

Sinto um peso no meu peito, mas não é tão pesado. Eu acho que eu tô sonhando ainda. Certo?

Eu com certeza estou sonha...

Meus pensamentos são interrompidos quando eu recebo duas mãos na minha cara e levanto em um pulo.

-Puta merda- abro os olhos e escuto um barulho que eu nunca na minha vida iria imaginar que eu ouviria na minha casa.

A risada de um bebê.

Como caralhos tem um pequeno ser na porra da minha cama. Pego a criatura pelo pé e levanto, a sua gargalhada é alta.

-MAS QUE PORRA É ESSA?- grito irritado, cansado e com raiva, a porta do meu quarto é aberta de vez e entram vários vapores.

-Tá tudo bem patrão?- Yure pergunta- Escutamos seus gritos e nós veio correndo

-Quem colocou essa criatura aqui?- pergunto levantando a criança, que está com o outro pé na boca e fazendo barulhos desconexos.

-Ooow que fofinha- Yure vem na minha direção pegando a criatura no colo.- não sabia que tinha uma filha

-Eu não tenho a porra de uma filha, essa criatura apareceu aqui enquanto eu estava dormindo, acordei com ela me babando e ela me bateu.

-Que fofinha

-Pegue o vídeo das câmeras da casa e descubra que desmiolada deixou essa coisa na minha cama.- pego a minha toalha e vou em direção ao banheiro.

-Mas e ela?- ele pergunta e eu olho pra ele

-Da seus pulo- digo e ele revira os olhos

-Eu não posso fazer o que você manda e levar a criança comigo, tá maluco?

-O que quer que eu faça?- cruzo os braços

-Tome ela- ele me entrega a menina que sorrir toda banguela pra mim.

-Não me de essa coisa- tento devolver mas ele sai do quarto.- YURE SEU CORNO FILHO DA PUTA- grito e escuto ele rir

A criatura começa a balbuciar alguma coisa que eu desconheço e me olha sorrindo bangue-banguela.

-Tá com os dentes abertos porque pirralha?- ela bate a boca como se estivesse conversando comigo.

Suspiro e deixo ela deitada em cima da cama.

-Você fica aí enquanto eu vou tomar uma ducha, não sai daí- falo e ela vira a cabeça para o lado e faz um barulho com a língua e gargalha.- vou considerar isso um sim.- dou as costas e vou em direção ao banheiro, ligo o chuveiro e me jogo de baixo.

Como isso aconteceu, como alguém colocou uma criança na minha casa e eu não faço ideia como.

Ok que eu ontem estava em águas, drogado e nada bem. Mas acho que lembraria se alguém coloca-se uma pequena criatura na minha cama, especificamente em cima de mim me babando que nem aquela criança.

Um suspiro frustrado sai da minha boca e eu dou um tapa forte na parede do banheiro, mas que porra, eu já tenho B.O de mais pra resolver.

Saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e assim que eu colo o pé no quarto não encontro a menina, puta merda. A porta do quarto tá fechada então ela não saiu, mas a do closet tá aberta, entro e me deparo com a criança subindo as prateleiras tentando alcançar sei lá que porra.

-Sai daí coisa- puxo ela que faz uma cara de brava e começa a balbuciar.- concordo, mas vaza.

Coloco ela na cama de novo e vou vestir a minha roupa. Saio do closet e vejo a menina tentando descer da cama, e então ela vai de bunda no chão e começa a gargalhar.

Essa coisa rosa é louca, ela começa a se arrastar, não é arrastar é engatilhar, gatinhar? Sei lá. Ela para da minha frente e tenta se levantar segurando com as mãos pequenas na minha panturrilha. Ela se levanta ficando em pé e depois cai de bunda no chão de novo, gargalhando novamente.

Essa coisa é muito feliz pro meu gosto.

Meus Presentes Surpresa- Livro 2 da Série: MorrosOnde histórias criam vida. Descubra agora