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TODOS CHEGAM à base de madrugada, Taejin avisa a todos que o trabalho está feito, que podem voltar para suas respectivas bases ou continuar com suas autorizações especiais. Os capitães não dizem nada, apenas acenam com a cabeça e vão para o quartel-general.
— Essa missão foi uma droga. — diz Jeongin, quando eles estão dentro do quarto, todos dormem no mesmo lugar.
— Eu não acredito naquela desculpa. — Minho concorda, o alfa tira as botas e massageia seus pés.
Félix tira a maquiagem enquanto Jisung usa o banheiro para trocar de roupa, ele reclamou durante a viagem que sua calcinha coçava.
— Eu tinha o cara na mira. — Yeonjun fala. — Se ele tivesse me dado a ordem eu poderia ter atirado sem matá-lo.
— Há três opções. — diz Jisung saindo do banheiro. — Ele é incompetente, covarde ou corrupto.
— Esta última é uma acusação séria. — aponta Haerin. — Ele é um superior, poderia nos dispensar.
— O pai de Félix nos defenderia, certo Calamidade? — Minho questiona, mas Félix não está prestando atenção na conversa.
O ômega tira o resto da maquiagem com um olhar perdido, só consegue pensar no que Seojon disse "Vamos vingar a morte de Bit-garam, a Camorra nunca esquece".
— Félix. — Minho chama novamente, tirando o homem de olhos azuis de seus pensamentos. — Está tudo bem?
— Claro. — Félix diz com uma voz monótona. — Tenho que ir para casa, me mantenha informado sobre Taejin.
— Acho que você não está bem. — fala Jeongin. — Precisa que eu te leve para casa?
— Não é necessário, eu posso dirigir.
— Entendido. — diz Jeongin. — Cuidado, vamos te contar qualquer coisa.
Félix acena com a cabeça e se despede de todos, ele ainda está vestindo as roupas com que saiu para a operação, mas ele não se importa. Ele entra no seu carro e dirige para casa. Ao longo da jornada, ele pensa nos diferentes cenários que surgirão devido à iminente vingança da máfia. Não sabia que Bit-garam era sobrinho de Kim, chefe de um clã da Camorra, achava que era apenas mais um afiliado, um alfa em busca de dinheiro fácil, mas aparentemente não era o caso.
Soobin investigou o alfa, concluiu que ele era um menino pobre que se juntou à máfia para sustentar sua família. Félix deduz que desde o início tudo era mentira, não só a parte de ser informante, mas também a hierarquia a que pertencia.
