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FÉLIX DEIXOU os trigêmeos ao pôr do sol, antes de sair Hyunwoo deu a ele um de seus suéteres para se aquecer, o alfa não pôde deixar de corar quando viu que seu ômega usava suas roupas, seus instintos possessivos faziam coisas com ele.
O ômega de olhos azuis dirigia calmamente, ainda pensando no que havia acontecido, sentindo-se feliz e surpreso com a confiança que depositou nos trigêmeos ao contar a eles sobre algo tão delicado, e como seus alfas haviam aceitado da melhor maneira.
Quando ele chega ele vê uma caminhonete preta estacionada, ele fica confuso por alguns segundos antes de reconhecer a placa, é a caminhonete de Jeongin. Ele sai do carro e entra em sua casa, sua mãe e o beta tomam chá na sala. O homem está vestido com seu uniforme militar e parece deslocado enquanto come delicadamente alguns biscoitos.
— Lixie. — diz sua mãe, incapaz de deixar de chamar seu filho de apelidos carinhosos, mesmo sabendo que pode estar envergonhando-o. — Este adorável jovem veio vê-lo.
— Por favor Yeonhee. — Jeongin cora e Félix levanta uma sobrancelha. — Eu não sou adorável.
— Claro que é. — diz a ômega. — Você me ajudou a plantar as margaridas, fico muito agradecida.
— Mãe. — Félix sorri maliciosamente. — Se eu não te conhecesse bem, pensaria que você estava flertando.
— Félix! — Yeonhee grita. — Que bobagem você está falando? Não deixe seus pais ouvirem nada disso, o jovem não viveria para contar a história.
O ômega pode ver como Jeongin engole em seco. Sim, todos no exército sabem como é Minseok, mas seu pai Kyungho não fica muito atrás.
— Félix é muito engraçado. — a voz de Jeongin soa um pouco afiada. — Obrigado pelo chá e biscoitos, Sra. Lee, agora tenho que falar com seu filho.
— Ah, claro. — diz a ômega e depois olha para o filho. — Vou passear com o Mulyo.
Félix acena com a cabeça e observa enquanto sua mãe leva alguns biscoitos com ela, sempre presenteando o cachorro com um deleite e mimando-o com pequenas guloseimas, nada muito rico em açúcar ou ele ficará doente.
— A que devo a visita? — o ômega não faz rodeios, nenhum de seus colegas nunca foi à sua casa.
— Vamos dar uma volta? — propõe Jeongin. — Eu estava tomando chá com sua mãe por quase uma hora.
— Como se você não tivesse gostado, agradeça que nenhum dos meus pais esteja em casa.
— Deixe de ser idiota. — diz Jeongin enquanto eles saem de casa e caminham em direção ao lago. — Eu vim porque é muito importante.
