Capítulo CLXXXIX

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Na manhã seguinte, após uma sessão de treinamento intensivo, Mariana sugeriu um novo desafio. Estávamos sentados na sala principal, discutindo meu progresso e os próximos passos, quando ela fez a proposta.

— Ema, acho que está na hora de colocar suas habilidades em prática novamente. – disse Mariana, olhando diretamente para mim. — Gostaria de observar você e Sarah durante uma sessão de dominação. Quero ver como você aplica o que aprendeu em um contexto mais pessoal.

Meu coração disparou com a perspectiva. Sarah me deu um sorriso encorajador, segurando minha mão.

— Estou pronta para isso se você estiver, Ema. – disse ela, seus olhos brilhavam com confiança e antecipação.

Concordei, sentindo uma mistura de nervosismo e excitação. Mariana nos conduziu ao quarto de treinamento, e ajustou a iluminação para criar um ambiente mais íntimo. Ela posicionou uma cadeira num canto do quarto, de onde poderia observar sem interferir diretamente.

— Lembre-se, Ema, o mais importante é a comunicação e o consentimento. Seja clara nos seus comandos e observe as reações de Sarah. – aconselhou Mariana, enquanto se acomodava na cadeira.

Sarah e eu nos posicionamos no centro do quarto. Comecei com comandos simples para estabelecer minha autoridade e criar uma atmosfera de submissão.

— Sarah, tire suas roupas e ajoelhe-se. – ordenei com minha voz firme.

Sarah obedeceu rapidamente, seus movimentos fluíam com graça e determinação. Ela se ajoelhou, olhando para mim com olhos cheios de confiança e entrega.

— Muito bem, Sarah. Vamos começar devagar. – disse, pegando o chicote leve que Mariana havia deixado à disposição.

Comecei a aplicar golpes suaves, aumentando gradualmente a intensidade, sempre atento às reações de Sarah. Seus gemidos de prazer e suspiros indicavam que eu estava no caminho certo. Mariana observava silenciosamente com seus olhos críticos, mas encorajadores.

Depois de um tempo, coloquei o chicote de lado e passei a usar minhas mãos, explorando o corpo de Sarah com toques firmes e decididos. Sua pele reagia ao meu toque, cada carícia provocava uma nova onda de prazer.

— Deite-se na cama, Sarah. – ordenei, minha voz mantinha a autoridade.

Sarah obedeceu, deitando-se na cama e olhando para mim com expectativa. Enquanto o ambiente estava impregnado com uma tensão elétrica, peguei o chicote de couro. Com um movimento suave, comecei a traçar o chicote ao longo do corpo de Sarah, sentindo a textura macia do couro deslizando sobre sua pele. Cada leve toque do chicote provocava arrepios de excitação e antecipação, enquanto Sarah respondia com gemidos de prazer, entrelaçados com uma deliciosa dose de dor. Seu corpo se arqueava em resposta às sensações, revelando a intensidade do momento e a profunda conexão entre nós.

— Excelente controle, Ema. – disse Mariana, sua voz era baixa mas cheia de aprovação. — Continue assim, mantendo a comunicação constante.

Me livrei do chicote e me aproximei de Sarah, inclinando-me para beijá-la. Sentia sua respiração acelerada, seus lábios quentes e desejosos. Usei meus dedos para explorar seu corpo, cada toque era meticuloso e intencional.

— Você está se saindo maravilhosamente bem, Ema. Agora, mostre sua autoridade e deixe claro quem está no comando. – incentivou Mariana.

Posicionei-me entre as pernas de Sarah, olhando profundamente em seus olhos.

— Quem está no controle aqui, Sarah? – perguntei, minha voz era  firme e autoritária.

— Você, senhora. Sempre você. – respondeu Sarah, sua voz estava embargada de desejo e seu corpo sedento.

Com um sorriso satisfeito, continuei a explorar o corpo de Sarah, permitindo que minha curiosidade guiasse meus toques e movimentos. Cada carícia mais ousada era recebida com um suspiro profundo de entrega, enquanto sua pele arrepiava sob meus dedos. Gradualmente, aumentei a intensidade dos meus toques, mergulhando ainda mais fundo na experiência compartilhada de prazer e sensações.

A resposta de Sarah era uma mistura envolvente de entrega e desejo, seus gemidos e suspiros alimentavam minha confiança, impulsionando-me a explorar ainda mais seus limites e desejos. Cada movimento era uma dança sincronizada de prazer e paixão, enquanto nos entregávamos ao momento com completa entrega.

Finalmente, após um período de exploração e prazer intensos, conduzi Sarah ao clímax, testemunhando seus gritos de prazer ecoarem pelo quarto, preenchendo o espaço com uma energia eletrizante de satisfação mútua. Com cuidado e carinho, ajudei-a a se levantar, oferecendo-lhe acolhimento em meus braços para acalmar seu corpo após a experiência compartilhada.

Mariana se levantou de sua cadeira, aproximando-se de nós com um sorriso de aprovação.

— Estou satisfeita, Ema. Você demonstrou um excelente controle, comunicação e sensibilidade. Acho que está pronta para assumir seu papel de dominatrix de maneira plena. – disse ela, colocando uma mão em meu ombro.

Sarah me abraçou, seus olhos brilhavam com orgulho e amor.

— Eu sabia que você conseguiria, Ema. Você foi ótima. – sussurrou ela, segurando meu rosto com suas mãos.

Com as instruções de Mariana ainda ressoando em meus ouvidos, nos preparamos meticulosamente para uma imersão profunda e intensa no clube de sadomasoquismo. Cada detalhe da noite era meticulosamente planejado, desde a escolha das roupas até a mentalização dos papéis que desempenharíamos naquela ambiente carregada de tensão e desejo. A ansiedade e a expectativa cresciam a cada passo que dávamos em direção ao local, enquanto meu coração pulsava com antecipação diante da promessa de uma noite repleta de exploração, descoberta e prazer além dos limites convencionais.

CONTINUA...

DOMINADORA POR ACASO (Sáfico)Onde histórias criam vida. Descubra agora