Capítulo 6

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Pen, acredito que saiba que sempre estarei aqui por você como você sempre esteve comigo. Saiba que nossa familia é forte, pode não parecer mas saiba ninguém a criticaria sobre suas vidas a protegeriamos! Não esqueça de ser feliz minha amiga. ps: Amanda e Oliver seram muito felizes em te-la como tia! (eles que pediram para escrever) 

Carta de Eloise Crane a Penélope Featherington

Penelope estava em sua sala de leitura, sem livro algum, ela estava ali sempre na maioria do tempo pois a deixava exclusa do resto do mundo.

A sala constava com uma ampla janela, que passou a ficar sempre com cortinas pesadas com diferentes cores mas sempre limitavam a claridade do ambiente, uma porta que permanecia sempre fechada deixando o cheiro de tinta, livros e vez ou outra chá e biscoitos evidentes, suas pateleiras se dispuam na sala de maneira a proveitar ao maximo e completamente cheias de livros dos seus generos prediletos, para isola-la mais ainda do restante da casa a deixando em um local reconfortante mesmo perante aquele cenario torduoso.

Um batido leve ecoou na sala, Penélope autorizou a entrada.

Empregada - O senhor Bridgerton pede para vê-la.

O corpo de Penélope paralisou, ela estava sozinha, sua mãe estava a milhares de quilomentros, as normas da sociedade ditavam a recusa, mas seu corpo e mente implatavam para que aceitasse a visita, sua boca abria e fechava, ainda formoluando qual .

Penélope - Deixe que entre. - olhou para o relógio - E traga uma bandeja de chá, é creme se tiver um frutado citrico de preferencia a ele se não tiver traga um frutado menos com pouca açucar e e biscoitos de gengibre.

A empregada saiu do cômodo e logo voltou acompanhada de Benedict. Penélope já estava sentada após se levantar e abrir as cortinas e janelas deixando a sala mais arejada, sentada mais ereta possível em uma poltrona solitária.

Benedict - Boa tarde Penélope.

Penélope - Boa tarde Senhor.Bridgerton. Sente-se. -apontou a poltrona na ponta contraria da mesa-.

Benedict travou sua mandígula e a olhou furioso, seus dedos apertaram tanto a madeira do quadro que sentiu a madeira ranger.

Penélope não se levantou, seu corpo nem poderia, Benedict a olhava com raiva e desejo que a deixou imobilizada, a empregada saiu do cômodo e voltou não muito depois deixando a bandeja de chá e a porta totalmente fechada.

A ruiva serviu duas xícaras de chá, uma sem açúcar e leite para Benedict, e a sua sem leite e com açúcar.

Benedict a observava, poucas pessoas sabiam como ele gostava do chá e pelo que ele observava Penélope sabia, mesmo ele nunca tendo dito, quando ela estendeu a xícara do chá com leite e sem açúcar.

Benedict - Como você sabia?

Penélope - Nos conhecemos a muito tempo.

Benedict a encarou, bebeu alguns goles do chá, estava como ele gostava, Penélope continuava a sua frente, ela o observava silenciosamente, seus olhos estavam fixos nele como ele nela.

O corpo da ruiva ficou ainda mais reto, ela nem sabia que isso era possível, sua postura estava perfeita, mas a voz severa de Benedict a fez alinhar além do possível.

Os olhos de Benedict estavam fixos na ruiva, cada movimento do seu corpo era observado. Benedict pensou em entrar em contato com Penélope desde Londres, mas a ruiva havia se isolado no campo e Benedict não sabia se devia ir vê-la após o acontecido.

Penélope havia terminado seu chá.

Benedict a observou, suas mãos estavam sobrepostas no seu colo, a sua postura mais reta impossível, seu rosto levemente rosado, seus olhos brilhavam.

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