Segundas chances

Capítulo 10

Penélope continuava a olhar a paisagem, ainda era irreal estar casada, mesmo após todos os momento inesquecíveis que Benedict a proporcionou, sua face ganhou um tom vermelho tão intenso que a visão periferica do cavalheiro percebeu e sua atenção se voltou inteiramente a dama, deixando as papeladas que o irmão o entregará antes de partir. Penélope e suas irmãs estavam em uma disputa silenciosa sobre o próximo herdeiro, mesmo achando que o interesse da esposa em participa dessa disouta fosse nula, mas sabia que devia enteder aquelas regras tediosas para que a mesma não tivesse que perder tempo com algo insignificante e somente consigo.

Benedict - Está tudo bem esposa? -a satisfação de chamar Penélope de esposa fora tanto que um sorriso estonteante pousou em seus lábios-.

Penélope - Não, -disse envergonhada, após negar percebeu o olhar de repreensão do marido engolido em seco e tomando coragem para dizer a realidade- Ainda parece tão irreal.

Benedict - Oque parece irreal, esposa?

Penélope - Isso! -suspirou era incrivel ouvir aquela simples palavras sendo dirrigida a si- Não consigo acreditar que estamos indo para nossa casa, isso é tão irreal, eu nunca imaginei que iria casar.

Benedict - Não posso negar, também não imaginava sendo marido de alguém, mas não consigo imaginar não estar contigo Penélope Bridgerton. -se levantou e se ajoelhou frente a dama- Não surportaria ficar longe de você por mais uma temporada, esperando suas frequentes cartas, que amo! Nunca pense que suas cartas me incomodavam, pois elas eram meu acalento contava os segundos para chegarem em minhas mãos, meus dias se iluminavam quando as  recebia.

Penélope suspirou, se antes alguma dúvida sobre o amor do marido pairou em seus pensamentos mais escondidos, naquele momento havia se instigado, nunca havia escutado uma confissão tão genuína como a do marido.

Penélope -proximou do marido segurando o rosto nas suas mãos em formato de concha - Eu amo o seu lado artístico. Como você pode me dizer isso e não espera que eu me apaixone mais? Nem sei se sou capaz de ama-lo mais do que já o amo!

Benedict - Pois saiba que a amo mais que do que posso imaginar, pensar em você longe ou sendo uma amiga me deixa em agonia, preciso de você! Você é o meu  oxigênio, sem você ao meu lado sendo minha seria minha morte Penélope! -segurou as mãos da dama com carinho e devoção sua voz sai firme- Eu não imagino, e espero nunca precisar começar meu dia sem você ao meu lado, você é a melhor parte do meu dia. Você é a minha vida. E sem você não há razão para viver, estou embriagado em você.

Penélope estava entorpecida, sua respiração teimava em se manter normalizada, nunca em seus sonhos mais irreais esperaria receber uma declaração como aquela. Seus lábios queriam expressar tanta coisa, sua mente gritava para que toma-se uma atitude, seu corpo se moveu em direção ao marido, roubando-lhe um beijo singelo, calmo, seus lábios passeavam com vagorosidade buscando-o cada vez mais para si, desejando aplacar o sentimento que explodia em seu peito, necessitava do marido como ele dela, ou até mais. Não sabia, mas sabia que amava como o marido estava a beijando em respostas, suas mãos passeavam pelo seu corpo carregadas de um desejo escondido enquanto suas bocas dançavam em sincronia.

Benedict estava se contendo ao máximo, apesar das loucuras, ao seu ver não eram loucuras, mas para uma dama que nasceu e cresceu protegida, algumas boas regras da sociedade havia sido quebradas. 

O autocontole se tornava cada vez mais dificil, o beijo calmo da esposa o tirava todo o controle, parecia um menino que acabara de descobrir os prazes da vida, mas aquela sensação estava fora de tudo que já havia provado, e nunca permitiria alguém além dele o ter, o infeliz que ao menos cogitasse olhar sua esposa seria um infeliz morto, nunca poderia expor suas mais belas obras, ter alguém admirando sua mulher mesmo que por uma pintura, fez seu sangue ferve e sua mão percorrerem o corpo da dama com possesão e desejo.