Capítulo 8

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Penélope estava de frente a capela esperando o seu momento de entrar. Entraria com sua mãe que permanecia ao seu lado sorrindo, não como ela, a ruiva tinha um sorriso sincero e extremamente brilhante sua mente não se abalava pela postura de Portia e quando a marcha se fez presente e as portas de abriram seu sorriso duplicou.

A visão do ínicio da nave da igreja estava esplêndida. Benedict estava em um terno muito bem cortado que o deixava com uma seriedade incomum. Mas foi lindo de se ver. Seu sorriso estava como o da noiva. Seus olhos estavam fixos um no outro desde o momento a marcha se iniciou e ruiva caminho em sua direção de maneira explendorosa.

Os noivos estavam tão perdido em seus desejos silenciosos, que toda a cerimônia ficou em segundo plano, como havia respondido ao padre? Uma boa pergunta a se fazer pois o recém casal estava em um diálogo silencioso em seus olhares.

Aos convidados a cerimônia fora resplandecente. Um noivo sério até o momento que as portas se abriram e deram a visão da noiva, seu sorriso preencheu seus lábios de maneira que era impossivel não vê-lo. A noiva surpreendeu a todos, seu vestido muito bem cortado com um véu modesto com rosas em suas extremidades, e rendas extremanente delicadas adornando a saia de seu vestido, o corpete bem alinhado valorizava seu corpo, mas nada superava o sorriso e brilhos nos olhos da mesma.

Era uma cerimônia íntima, mas extremamente alegre. A recpção seguia o mesmo ritmo da cerimônia o casal havia cumprimentado a todos, brindado e dançado a primeira dança, mas após isso não se foi mais visto. Em sua grande maioria esperavam essa atitude do casal. A recpção seguiu de maneira leve.

Benedict havia raptado sua ruiva assim que os últimos acordes da música acabou, nunca foi tão difícil subir uma escada. Assim que teve o vislumbre do quarto reservado aos noivos se apressou de adentra-lo e reivindicar os lábios de sua mulher.

Não havia delicadeza, o beijo estava recheado de dejeso de ambas as partes, as carícias viam de ambos, mas os lábios se mantinham inseparaveis, o ar dava sinais da sua falta mas o casal se recusava a se separa.

Benedict - Como pode ser tão bonita?

Penélope sorriu sem graça - E você tão irresponsável?

Benedict - Eles iram nos entender.

Penélope - Não se trata disso, oque iram pensar de nós amanhã no desjejum? -perguntou aflita e corando-se- As regras da boa....

Benedict - As regras são feitas para os casais que estão se conhecendo, estamos casados Pen. -disse carinhoso enquanto admirava a sua ruiva com devoção- Todas as regras que você conhece desapareceram, a única regra que importa é eu te fazer feliz.

Penélope perdeu o ar com aquelas simples palavras, seu olhos começaram a se encher de lágrimas quando o moreno as limpou antes mesmo de cair em suas bochechas.

Benedict - Se você deseja retornar ao salão...

Penélope não deixou que completasse sua frase e avançou em sua boca a tomando para um beijo casto e sem muitas provocações mas Benedict avançou em seus lábios em resposta com um ardor e mãos ágeis, durantes o beijo alcançou os laços de seu espartilho e mesmo com dificuldade recusou a separar os lábios e brigava com destreza com os malditos laços que impossibilitava o contato pele a pele. Quando o ar faltou seus lábios se separaram por milímetros, ambas as respirações se encontravam, entrecortadas.

Todo o quarto emanava uma tensão, não somente sexual, os olhos do casal queimavam como labaredas, em um movimento Benedict arrebentou os fios que prendiam o espartilho da ruiva, quando seus seios fizeram um leve movimento por terem sido soltos, um gemido rouco saiu do fundo da garganta do morrendo.

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