Paixão inesperada. - Mailila

Capítulo 17

Maiara narrando...

O beijo se intensificou. Tudo ao nosso redor parecia gritar por algo que eu tava tentando não me entregar. O céu estava um espetáculo, ela estava um espetáculo e eu sem dúvidas estava doida pra ser tomada por todo aquele espetáculo em minha frente.

— Marília... — Falo assim que finalizo o beijo. — Eu sei que está acontecendo um espetáculo aqui fora. Mas pra ser sincera, acho que nesse momento e nesse lugar onde não tem ninguém, além de nós e esse céu incrível...

— Hmm.. diz.  — Ela fala enquanto presta atenção em mim.

— Acho que seria justo se desse um espetáculo dentro do teu carro.

— Maiara.. — Ela diz enquanto aperta a minha cintura. — Você tá dizendo o que eu estou entendendo?

Eu apenas concordo e já não preciso dizer mais nada. Ela gruda os meus lábios e me beija com desejo, seus dedos se afundam em minha pele enquanto me puxa ainda mais pra perto.

Não nos desgrudamos, apenas seguimos até uma das portas de seu carro. Ela se afasta apenas pra ter certeza que estava no lugar certo. Eu não sabia ao certo como faríamos, mas ela sem dúvidas sabia muito bem conduzir o que estávamos prestes a fazer. Eu a olhei e a via apenas me observar. Suas mãos me guiava pelo pequeno espaço que tínhamos dentro daquele carro. Por um momento achei que os bancos da frente seria a escolha certa, mas que sorte que não questionei quando ela apenas abriu a porta de trás e me colocou pra dentro. Não tínhamos tanto espaço mas sem dúvidas era o suficiente pra nós amar naquele momento.

O banco de trás era o suficiente pra mim, mas pra ela sem dúvidas não era tão confortável assim. Mas dizem que quem quer da um jeito e era o que estávamos fazendo. Eu não tinha noção, mas percebi que eu a queria com urgência e sem desculpas. Não me importava que era num lugar com pouco espaço ou num hotel de luxo. Só tinha que ser ela.

Ela beijava o meu pescoço, meus lábio e meus seios. Já não havia roupa alguma em meu corpo. Não tinha uma parte se quer do meu corpo que passa despercebido. O frio que sentia antes já não se fazia presente naquele momento. Teus dedos percorriam o meu corpo como se já tivesse mapeado cada centímetro do mesmo.

O vidro do carro já estava embaçado, o ar de dentro estava tão quente que escorrega gotículas de água pelo vidro. A cada beijo que ela depositava sobre a minha pele despida era um arrepio e um frio na barriga diferente que eu sentia.

Pra ser sincera, eu jamais imaginei sentir coisas como essa a respeito da Marilia. É tudo tão novo mas parece de vidas passadas. É como se de alguma forma eu tivesse voltado pra onde eu jamais deveria ter saído.

Sua boca percorre o caminho da minha felicidade. E a cada centímetro que diminuiu entra a distância dos seus lábios e da minha intimidade um gemido involuntário escapa dos meus lábios. Eu não faço ideia de como ela estava conseguindo fazer aquelas coisas e fazer parecer que tínhamos espaço de sobra, quando na verdade nitidamente não parecia o suficiente.

Sinto sua língua deslizar pelo meu clitoris e automaticamente eu me contorço sobre o banco de couro claro de seu carro. Levo minha mão até a sua nuca e envolvo em teus fios de cabelo. Aperto com uma certa força mas não o suficiente pra machucá-la.

Ela continua deslizando sua língua por cada centímetro que existe ali. Ela sabe o que faz e como faz. Eu nunca havia sentido algo parecido, eu nunca de fato me entreguei tanto há alguém como eu consigo me entregar a ela.

Uma de suas mãos desliza pelo meu corpo até alcançar o meu seio. Sinto seus dedos apertarem o meu mamilo rígido e aquilo me causa ainda mais tesao. Ela fica por alguns segundos ali, até continuar deslizando a sua mão pelo meu corpo até que consiga encontrar a minha. Ela entrelaça os nossos dedos e aperta com certa força.