Ser um escritor renomado na Tailândia era um verdadeiro sonho se tornando realidade. Minha vida não poderia estar mais perfeita, meu casamento seria em duas semanas com a pessoa mais improvável de todas (Minha melhor amiga), quem poderia imaginar qu...
Olha quem voltou! Desculpem a demora, mas final de semestre é uma loucura e eu estava atolada de trabalho. 😮💨
Quem acompanha o IG sabe que eu pensei em dividir esse capítulo em dois, devido a extensão dele, por que eu precisava contar vários acontecimentos, mas no final decidi seguir adiante e deixar ele tomar forma como imaginei inicialmente. O que resultou em um cap enorme [o maior dessa história até agora], então espero que aproveitem...
Esse capítulo será narrado exclusivamente pelo Apo, e tem muitos momentos que eu chamaria de "interessantes". 👀
Então, se sentem confortavelmente, e aproveitem a leitura, nos vemos nas notas finais!
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"Era normal, não era? As pessoas sempre temiam o que não podiam compreender."
{O visconde que me amava - Julia Quinn}
APO
Meu coração batia ensandecido no peito. Galopando como um cavalo desgovernado e sem rumo algum.
Olho em volta, procurando pelo Mile, mas ele simplesmente sumiu daquele pesadelo, como se fosse empurrado para fora por alguma força misteriosa.
Por que eu estava sonhando com ele?
Por que doeu tanto em meu cerne vê-lo machucado? Por que parecia que todo o meu corpo se encontrava em desespero para saber se o Rei estava bem?
Eram tantas perguntas que a minha mente dava inúmeras voltas, sem encontrar uma resposta lógica para tudo aquilo.
Era custoso o simples ato de respirar, como se um enorme bolo se formasse em minha garganta, impedindo os meus pulmões de realizarem a sua função básica e primordial. Atordoado, com o corpo tenso e suado eu acordo sobre a minha cama, ficando confuso assim que olho para os cantos do lugar já tão conhecido.
Eu estava em meu quarto?
Encaro o Code adormecido na cama ao lado, enquanto me questiono como exatamente acabei chegando aqui. Lembro-me bem de que estava na parte mais isolada dos jardins do castelo, e que o Mile estava me fazendo companhia, falando sobre as estrelas que enfeitavam o céu noturno do seu Reino com tanta fascinação que fazia algo estranho agitar o meu estômago, como se ele desse cambalhotas.
Então, como estou aqui agora?
Ele me carregou de volta para o meu quarto?
Meu rosto esquenta com a mera possibilidade de imaginá-lo fazendo isso. Afinal, como ele mesmo mencionou ontem à noite, ele era um cavalheiro, então jamais me deixaria dormir do lado de fora jogado no chão de terra batida, e desacompanhado ainda.
Encaro o casaco que ele usou para me cobrir ontem, e sem pensar com clareza levo o tecido até o nariz, sentindo o intenso aroma de vinho impregnar o meu sistema, me deixando brevemente atordoado.
