➧︴𝗪𝗔𝗧𝗘𝗥 𝗙𝗥𝗢𝗠 𝗧𝗛𝗘 𝗦𝗛𝗢𝗪𝗘𝗥 | 𝟭𝟱

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O vento forte que soprava das janelas, entoando para dentro da cabana no pub. A ilha era minúscula, e contava com velhos ranzinzas e rigorosos pela sua religião, porém, ainda sim, havia um lado obscuro.

E eu não digo por ser influência de meu pai, mas sim por que humanos são pecadores, nasceram para pecar.

Reze pequena garotinha, ninguém nunca irá lhe livrar do meu caminho.

Sua mãe remexia-se em sua poltrona, enquanto batucava as grandes unhas cor de vinho, na mesinha de centro. Parecia nervosa.

O que Angel pensaria se soubesse que eu me encontrava anualmente com a sua mãe? Era um evento anual, claro. Eu não suportaria vê-la mais de uma vez, apenas se fosse preciso.

— Todos os anos você cobra o mesmo. Eu não vou falar com ela, eu não quero vê-la. — Eu rosnei encarando seu rosto. — Que diabos ela pensaria de mim?! A mãe presente, a Lilith. Ela sempre odiou esse nome, mas era o meu destino. Era culpa dos nossos antepassados.

Seu rosto era triste, porém não parecia arrependido. Ela perderia a vida naquele acidente, por isso, assim que meu pai a ajudou, ela teve que retribuir. Largando toda a sua história e família, para permanecer aqui. Nesse inferno de pub toda a vez que eu fosse a visitar, ou nas masmorras do inferno, junto ao meu pai.

— Eu não me importo, eu quero que converse com meu pai sobre Angel. — caçoei, sentindo seu olhar por todas as minhas roupas. Ele ardia como fogo.

— Não quero que meta a minha filha nessas desgraças de pecado. — Vociferou, sentindo a raiva se adentrar pelo seu corpo, escapando pela sua voz.

— Ela já foi destinada á isso, afinal, como você disse. É tudo culpa do destino, não é?

Lilith rosnou do outro lado do cômodo, sua expressão demonstrando raiva, muita raiva. Ela me odiava. Como eu amava esse relacionamento com a minha sogra.

Até que eu gosto dessa palavra, afinal.

Cerrei os dentes, olhei mais adiante de sua pequena cabana. Haviam pôsteres sobre o mundo místico, fogo e algumas imagens que retratam o céu e o inferno.

Me levantei da cadeira a sua frente, dando a última olhada em sua feição. Seu rosto enojado , significando que ela detestava a minha presença. Oh querida, eu vou embora então.

— Nosso assunto sempre flui bem, Lilith. — Dei um sorriso para ela, que retribui falsamente. — Espero que o assunto flua com Angel também. Porém, que seja na cama.

Eu dei uma risada nasal, seu rosto ainda mais aborrecido. Ela travou a mandíbula e franziu o cenho.

— Vá logo, antes que eu lhe castigue com o seu pai. — ameaçou, mesmo sabendo que ela nunca teria o controle sobre mim.

— Seu maldito poder não interfere nada na linhagem dos Lykaios, madrasta.

— Então, que os próprios Lykaios se façam pecar. Afinal, é o que vocês demônios mais fazem. Pecam. Sujam. Destroem.

Grunhindo baixo, eu me virei de costas para ela, seguindo o caminho para a saída da pub. Depois de alcançar o corredor, me virei de costas. Como o esperado a porta havia sumido, ela sempre fazia esse velho truque para que eu não a achasse mais.

Meu quarto gelado fez com que meus braços se arrepiarem, meus cabelos estavam despenteados e meus olhos roxos, devido a olheira.

Eu não precisava dormir, eu não sentia frio. Eu só estava desgastado, eu precisava voltar para o inferno.

Ter contato com os serviçais, fazer alguém pagar pelas merdas do mundo. Pecar mais vezes, conversar com meu pai. Meus irmãos, tudo.

Minha cabeça estava um turbilhão, eu precisava dela logo. Ao meu lado, com a minha presença.

Meu membro latejou só em pensar no seu sorriso, seus cabelos sedosos e brilhosos, seu cheiro com aroma doce e sua inocência. Tão pura. Tão minha.

Me senti enrijecer e logo pulsar, minhas mãos foram ao meus cabelos, os puxando do crânio. Meus olhos se fecharam com força, a respiração desregulada tomando conta do cômodo.

Eu preciso dela.

Porra!

Minhas mãos foram para a barra da minha calça, tocando praticamente a cueca. Retirei minhas roupas e entrei no chuveiro. O banheiro medieval de pedras e madeira, o cômodo era quase vazio que chegava a fazer eco.

Minhas mãos se apoiaram na parede do box e eu joguei meu rosto para trás, a água gelada caindo sob a minha pele, me fazendo tremer cada vez mais.

Meu membro doía e eu precisava toca-lo, sentir-me chegando ao prazer. Como se fosse ela fazendo isso.

Arfei ainda mais, finalmente segurei em meu órgão genital. O acariciei fazendo movimentos de sobe e desce, minha boca entreaberta emitia sons de suspiros necessitados.

Meus cabelos encharcados caiam sobre o meu rosto e eu fechei ainda mais o rosto, sentindo minhas mãos se movimentando mais rápido, logo se intensificando a movimentos rápidos e profundos. Minha pele se esquentava e minha voz ficava rouca.

— Porra, Angel. — Eu arfei em um gemido, sentia o pré sémen escorrendo por entre meus dedos.

E eu continuei. Indo tão rápido como se realmente fosse ela, se agarrando e se fundindo ao meu corpo com o seu.

Deslizei tão rápido que meus olhos se reviraram, o pré ejaculatório se tornou tão bom que o orgasmo chegou, me fazendo tremer um pouco. Meus dedos enlaçaram com mais força meu pau, forçando a movimentar cada vez mais forte e intenso.

Quando finalmente cheguei ao ápice, eu me permiti tombar para trás, me recostando na parede nas minhas costas.

Era insaciável. Meu desejo por ela transparecia das rochas do vulcão, era quente como a larva e duro com as pedras. Frio como o gelo e tão calor como o sol quente no verão, Angel era a força que eu precisava para continuar. Era o motivo de me sentir vivo, em um mundo onde ninguém é igual a mim. Ela era a inocência da minha malícia, a chave do meu coração escuro e fechado. A única que eu ansiei e desejei perante tantos anos, sempre foi ela. Porra Angel!

Passei minhas mãos pelos meus cabelos, repuxando-os da raiz. Terminei meu banho e coloquei uma roupa.

Caminhei até o estábulo e montei ao redor de Neblina, lacei na égua e comecei a andar pelo redor da floresta e do castelo. Procurando qualquer mísera coisa que possa me distrair de ir até ela e a foder com toda a minha força possível.

 Procurando qualquer mísera coisa que possa me distrair de ir até ela e a foder com toda a minha força possível

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