➧︴𝗣𝗔𝗥𝗔𝗟𝗬𝗦𝗜𝗦 | 𝟬𝟬𝟵

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Angel tinha seu rosto sereno, ela dormia calmamente, parecendo estar perdida em um sono profundo e relaxante. Eu notei olheiras debaixo de seu olhar, elas eram grandes e roxas, destacando muito no seu rosto, devido seu ton de pele claro.

Me sentei em sua cama, observando a mesma. Ela suspirava pesado, cansada.

Lembrei-me de como ela era inocente, e o quanto eu queria que ela perdesse essa inocência. Comigo.

Eu imaginaria coisas improprias com ela, aquele rostinho piedoso e fofo implorando por mais. A marca roxa de chupoes fortes em seu colo, descendo até a sua barriga.

Argh, como eu queria!

Era cedo demais, era tudo tão complicado. Desde que eu havia a visto naquele bosque, tão pequena e indefesa.

Deitei do seu lado, antes disso, me certificando de que todas as luzes estivessem apagadas. Aconcheguei-me no travesseiro, vendo seu rosto tranquilo.

Era tão linda, realmente esculpida por anjos.

Por que sua áurea clara, combinava tanto com a minha sombra escura e sombria?

Eu queria saber o que ela pensava, será que estaria sonhando comigo?

Fechei meus olhos, era tudo escuro e monótono. Chegava a lembrar do inferno, tirando o clima gelado do quarto de Angel.

Entrei em seus pensamentos, fazendo a mesma paralisar. Uma paralisia do sono, junto a mim. Somente nós.

O quarto estava cada vez mais escuro, e eu gostaria de saber se nenhuma outra alma vagava por ali. Aquela maldita floresta abrigava mais de 200 espíritos, todos marinheiros mortos.

O porque? Eles morriam em grandes tempestades de vento, a água do mar se chocava contra os pequenos navios, fazendo os mesmos virarem e afundarem.

Eu não sentia remorso, eu sou um dom da natureza e é o meu dever.

E quanto aos corpos? Eram levados para um outro plano. Muitos chamariam de purgatório ou coisa do tipo, porém, é muito pior. A chance de entrar para o céu se torna quase mínima, quando os marinheiros iam para festas e festejavam com prostitutas em qualquer bar da região.

Eu sempre sabia disso, eu sabia que eles nunca visitariam o Céu nem se sonhassem. Mas, e Angel? Ela não seria a própria santidade para visitar o céu? Sim, é isso que me fazia odiar todo aquele lugar claro e "santo".

Eu não queria deixar que um dia, ela se fosse, nós reinaríamos o inferno juntos, seríamos bons nisso. Porém, ver o jeito que ela julgou a igreja, que ela temia pela alma maléfica do diabo e como ela sempre foi, e sempre será, devota a Cristo.

Em minha forma demoníaca, eu apareci no sonho dela. Ainda sentia ela meio desacordada, por isso, sussurrei seu nome baixo em seu ouvido.

— Angel... — Sussurrei rápido. Uma das vantagens da paralisia, era que ela não iria conseguir abrir os seus olhos durante o pesadelo. Não queria que ela visse a minha face demoníaca, não agora.

𝗔𝗡𝗚𝗘𝗟 𝗛𝗨𝗡𝗧, Fantasia e darkromance Onde histórias criam vida. Descubra agora