18+ | Em uma ilha distante, existia uma pequena cidade chamada Fallen. nela vivia uma grande civilização cristã, que sempre acreditaram e levavam sua religião muito a sério.
Angel Kouris, uma menina dócil e extremamente devota ao senhor do céu, tamb...
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Sábado, dia 12 de março
Angel era fofa.
Ao me ver entrar dentro do castelo. Ela arregalou de leve seus olhos, ainda sim, mantendo uma expressão serena e cansada.
— Bom dia — Respondeu educada. Evitando contato visual. Espertinha.
— Seus sonhos foram divertidos, imagino — palavreei sorridente.
— Sonhos?! — aumentou seu tom de voz. Assustada, foi pega de surpresa.
Dei uma risada nasal. Passando por ela até a cozinha.
— talvez não tenham sido sonhos então. — Eu dei risada. — Ouvi alguns barulhos estranhos do alto da sua torre. Fiquei assustado, admito.
Ela se endireitou na cadeira.
— deve ter sido algum pesadelo. — Tentou encerrar a conversa.
Tão ridícula.
— Não era algo ruim. Você parecia tão... alegre? — questionei. — Eram gemidos alegres, isso mesmo. Sabe, quando os casais fazem aquelas coisas tipo... sexo! Isso, sexo.
Sua bochecha tomou um rubor avermelhado. Me fazendo sorrir rápido com sua expressão.
— era um pesadelo! — Virou seu rosto. Emburrada. — Você é muito malicioso, senhor Lykaios!
Me virei para ela, me sentando em sua frente na grande mesa de carvalho.
— Senhor? Por favor, Angel. Não sou tão velho assim! — Conclamei irritado. Ela sorriu graciosamente, quase como uma santidade infernal. Extremamente bela.
— Me desculpe, queria ter respeito. — Ela sorriu, guardando um livro da biblioteca, em sua mochila.
Olhei para ela. Abismado.
— O que foi? — perguntou com vergonha. — Ah, desculpe. Peguei esse livro da biblioteca, algum problema?
— oh não, se sinta a vontade em nosso castelo.
— Nosso castelo?
— Querida, você mora aqui agora. — Ela pareceu ainda mais nervosa. Eu podia ouvir daqui seus altos batimentos cardíacos.
Um longo silêncio permanece na sala de jantar, até ela se levantar.
[...]
Eu estava na masmorra, preso por culpa de Lucifer.
— Aprenda a não amar seres mortais! — Ele cuspiu em meu rosto, fazendo minha face demoníaca arder com o cuspe ácido do demônio.
Meus irmãos diabos riam de mim, um dos pecados mais cometidos. Todos eram soberbos, orgulhosos e famosos difamadores de nossa espécie.
