➧︴𝗧𝗛𝗘 𝗕𝗘𝗔𝗖𝗛 𝗔𝗧 𝗡𝗜𝗚𝗛𝗧 | 𝟭𝟲

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Meus cabelos úmidos deslizavam pelos meus olhos, assim que a água quente se despejavam pelo meu corpo nu. O vapor do banheiro inundando todo o clima do cômodo, me deixando arrepiada.

Hoje eu e minha família nos reuniríamos na praia da ilha, para uma pequena comemoração do próximo aniversário de Fallen.

De ano em ano, nossa cidade fazia uma celebração para homenagear a nossa cultura. Deploráveis senhores idosos, tomavam de seus melhores whiskys e se permitiam vestir as roupas mais elegantes, justo no tão glorioso dia da ilha.

Padre Gilbert organizava a cerimônia, as mulheres casadas preparavam os alimentos, sendo carnes difamadas para a tão esperada ceia. Membros da catedral vestiam branco, enquanto as famílias vestiam cores diferentes.

Hoje minha família vestiria vinho, assim como todos os anos.

Os Kouris de vinho.

Os Lykaios de preto.

Antes da meia noite na praia, a serenata santa era composta pelo coral, fazendo-nos cantarmos em harmonia ao raiar do dia e o passar das 24 horas.

Eu ergui o pescoço para trás, fazendo com que a água se deixe decair mais sobre meu busto. Apenas com o toque do vapor eu estremeci, e era como se ele estivesse aqui. Olhando e observando cada movimento, cada arrepio e suspiro.

Caim era feito uma sombra, a qual eu sentia medo, porém necessitava que fosse seguida. A sombra que lhe segue quando o sol está se pondo, e ao anoitecer some por completo. Lhe fazendo duvidar se ela ainda estaria ali. Até, um raiar de luz artificial pairar sobre seu corpo, lhe fazendo a enxergar por completo. Escondida e imperceptível por detrás de seu ser.

Ele se esconde de você. Porém sempre aparece. Ele sempre volta.

Eu suspirei extasiada, impaciente e um tanto pensativa.

Esfreguei o xampu em meus cabelos, fazendo movimentos giratórios em meu couro cabeludo. A medida que a água derramava, a espuma descia pelos meus olhos. Completamente incapaz de os abrir e ver algo ao meu redor.

Estava ainda mais assustada. O que aconteceria se ele chegasse agora? Eu estaria praticamente a sua mercê, nua é e incapaz de gritar, pois seria um escândalo para a minha família tê-lo em meu banheiro.

A música que tocava em meu celular foi se abaixando, como se estivesse praticamente sendo desconectada. Como um ruído de rádio. I see red começou a tocar e eu ergui as sobrancelhas, não tinha essa música em meu álbum.

De qualquer jeito eu já havia a escutado, Deb era uma grande apreciadora desse estilo de música. Apesar de conter altas palavras de duplo sentido, ainda era relevável. Eu era uma menina madura, eu ao menos posso entender algo que se diz respeito ao sexo ou qualquer outra coisa que envolva relações sexuais.

𝗔𝗡𝗚𝗘𝗟 𝗛𝗨𝗡𝗧, Fantasia e darkromance Onde histórias criam vida. Descubra agora