Após o urro ensurdecedor de Vegeta ao ataque de Zarbon, um pesado silêncio se estendeu pelo planeta, e tudo o que a terráquea podia ouvir naquele momento eram as batidas de seu coração disparado e atônito com o que via.
Sentiu o corpo tremer levemente, ao ver o corpo do saiyajin caído no chão sem nenhuma reação.
Vegeta havia morrido?
Não. Isso não poderia ter acontecido.
Estava em choque, e apenas recobrou seus sentidos quando ouviu a risada de Zarbon romper o pesado silencio que havia se estabelecido por todo o planeta.
Olhou assustada para o alienígena, que deu alguns passos em sua direção.
O medo era tanto dentro de seu corpo, que sequer conseguiu se afastar, quase se entregando à própria morte, quando Zarbon parou na sua frente, com um sorriso sádico em seu rosto.
— Parece com medo, garota. — ele riu, principalmente ao perceber que ela segurava algumas lágrimas, tentando não fazê-las escorrer em seu belo rosto, onde ele tocou com sua mão, fazendo Bulma sentir repulsa ao seu toque. — Não se preocupe, não vou matar você, e nem vou levá-la comigo, até porque não me agrada nenhum pouco saber que um saiyajin a tocou. — as palavras soaram calmas, mas de uma maneira quase doentia. — A deixarei aqui, sozinha, para que morra em poucos dias ao lado do seu querido amante. Sabe por quê? — o alienígena disse e estendeu o braço em direção à nave que Bulma viajava com o saiyajin, e acumulou uma esfera de energia na palma de sua mão — Porque não terá mais como sair desse planeta sem uma nave. — e dizendo isso, Zarbon jogou a esfera de energia contra a nave, fazendo-a explodir em mil pedaços.
Bulma gritou assustada com a explosão, já sentindo-se ainda mais sem chão, sem saber o que fazer, quando percebeu que Zarbon afastou-se sem se importar, sem mais nada para dizer, completamente satisfeito pelo seu feito naquele lugar.
Entrou em sua pequena nave e sumiu no céu amarelado daquele planeta, com a sensação de dever cumprido.
Por outro lado, deixava para trás uma terráquea desesperançosa, sentindo como se todo seu mundo estivesse virando de cabeça para baixo novamente.
Olhou de longe para o saiyajin que continuava ainda imóvel no mesmo local, percebia o sangue escorrer e acumular ainda mais em volta de seu corpo, e correu até ele, ajoelhando-se ao seu lado no chão, e só então percebeu o estado em que ele estava.
Seu rosto, outrora impecável, agora estava completamente machucado, com corte no canto de seus lábios, sangue e hematomas em seu olho.
Mas seu corpo estava ainda pior, parte de sua armadura totalmente quebrada, um grave ferimento no ombro e outro na barriga, sem contar os cortes e machucados pelos braços e perna.
A luta contra Zarbon foi ainda pior do que ela havia julgado.
— V-vegeta! — chamou a terráquea com suas últimas esperanças, tocou suavemente em seu rosto, ainda estava quente, e deslizou dois dedos em seu pescoço na tentativa de medir sua pulsação, quase com medo de realmente perceber que já não batia seu coração. No entanto, ela pode sentir que, mesmo fraco, havia sim um resquício de pulsação no corpo do saiyajin. Seu olhar desolado, iluminou-se em esperança, e tentou o acordá-lo com leves batidas no seu rosto. — Vegeta, acorda! — pediu desesperada. — Por favor...
Mas não houve uma resposta.
Ele estava morrendo e ela precisava fazer alguma coisa.
Olhou para os lados, quase sem saber o que fazer, o ombro esquerdo do saiyajin ainda sangrava muito, e ela nunca antes havia se deparado com uma situação dessas em toda sua vida.

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Warrior Soul
FanfictionA dor e o sofrimento de ter sua família e seus amigos assassinados pelo Tirano mais temído do universo, sempre estarão presentes no seu coração. Não importa o quão forte tenta ser. Agora ela luta pela sobrevivência enquanto convive com três alieníge...