𝐍𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 - au pejão

4.

POV:PEDRO TÓFANI

Eu puxei a gola da blusa preta de Jão e o beijei, de primeira de fato era um selinho, mas depois virou um beijo, Jão pegou em minha cintura e eu coloquei minhas mãos em seu rosto. Por mais que aquele beijo fosse com nós bêbados, eu sentia que gostava no fundo, de Jão.

– Seus olhos são lindos, Pedro. - Jão dizia enquanto abria os olhos.

– Obrigado.. mas Jão, sem querer estragar nosso momento, mas acho que estou com vontade de vomitar por conta da quantidade de bebida que tomei hoje. - Eu disse morrendo de vergonha.

– Vem ! - Jão puxou minha mão e me levou até os banheiros.

– Obrigado, acho que depois dessa vou ir para casa.. - Eu disse me virando pra ele.

– Pedro? Tá aqui? - Malu me chamava sem poder entrar no banheiro masculino.

Eu e Jão saímos do banheiro.

– Porque diabos os dois tavam no banhei.. - Malu parou de falar quando "percebeu" o que estava acontecendo.

– Eu tô passando mal, podemos ir embora? - Eu disse

– Tudo bem pê. - Malu pegou o braço de Pedro e colocou em seus ombros.

– Jão, são mais de  1 hora da manhã, você não tá pensando em ir pra sua casa, né?! - Eu olhei para Jão com preocupação.

– Eu não vou atrapalhar vocês? - Jão perguntou.

– Claro que não! - Eu e Malu respondemos.

Fomos para minha casa.

– O Jão vai dormir aonde? na sua cama? - Malu deu um sorriso.

– .. Acho que sim. - Eu respondi Malu com vergonha.

Dito e feito, Jão dormiu em minha cama e eu tava vermelho de vergonha, minha sorte era que Jão dormia rápido e ele iria esquecer de manhã, já que estava bêbado. Mas no fundo, aquilo doía, de saber que Jão só me beijou pois nós estávamos bêbados.

Quando acordei, me levantei e deixei Jão dormindo para eu colocar as coisas na mesa, pão de queijo, pão , enfim, o café da manhã.

Logo depois Malu acordou e tomou café comigo.

– Vou ter que ir na academia, tá tudo bem você ficar aqui? - Malu dizia dando uma mordida no pão.

– Ah, claro.

Malu foi para academia e Jão acordou quando ela saiu de casa.

– Bom dia! - Jão disse ajeitando a gola de sua blusa.
- Ontem você bagunçou minha blusa, você me paga!

– Olha minha cara de quem vai pagar algo pra você Jão. - Eu dizia sendo irônico, mas como Jão lembrava disso?!

– Nem se for com outra coisa? - Jão dizia levantando da mesa

– Como assim? - Eu disse

Jão se aproximou de mim, colocou as mãos em mim e me beijou, aquele beijo foi mágico, pois agora Jão não estava bêbado.

– Prontinho, pago! - Ele disse sentando na mesa novamente.

– Se fosse assim, você teria que me pagar meu cabelo! Você bagunçou ele todo.. - Eu disse dando um sorriso.

– Aé?  - Ele disse se aproximando e dando beijos em minha bochecha, assim dando um beijo em minha boca.

Jão colocou novamente as mãos em minha cintura, e eu em sua nuca.

Na hora, Malu abriu a porta, voltando da academia.

– Meninos cheguei... - Ela disse com a boca aberta.