𝟢𝟢𝟤. 𝖫𝗂𝗍𝗍𝗅𝖾 𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀𝗌

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Please, I'm on my knees.
Kill me. ❞

Sentia todos os meus músculos contraídos e uma dor que irrompia por cada centímetro de meu corpo

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Sentia todos os meus músculos contraídos e uma dor que irrompia por cada centímetro de meu corpo. Era torturante. A breve sensação que eu tinha era de que entraria em combustão, com o corpo queimando. Desde o momento em que a espada tornara-se minha arma mais letal, nunca perdi uma única batalha que não a com Mihawk que demonstrara-se o maior de meus desafios, até uma desertora arrogante golpear-me, fazendo com que eu desmaiasse de maneira instantânea, só abrindo os olhos horas depois, já que ao olhar turvamente com a visão embaçada na direção da janela, pude ver a lua surgir dentre as nuvens.

Meus olhos percorreram o local o qual eu estava e franzi meus lábios, soltando um suspiro frustrado, eu apenas segui exatamente o que Luffy havia nos indicado que fizéssemos, e agora, como se eu já não esperasse, mais um plano furado que teríamos de nos desdobrar para solucionar. No entanto, se esses idiotas das caras pintas acreditam mesmo que já nos venceram, sinto em dizer, mas será um prazer vislumbrar o sofrimento de sua derrota.

— Bom dia, princesa — Outro suspiro escapara de meus lábios no momento em que avistei surgindo da sombra, a mesma garota dos olhos profundamente azuis, como um oceano, os quais foram a última coisa que enxerguei antes de tudo irromper-se em completa escuridão. Há quanto tempo ela estava ali? — Pensei que não acordaria.

— Esteve me observando até então? — Um riso sarcástico surgiu em meus lábios e revirei os olhos, tombando a cabeça e vendo as amarras em meus braços, assim como nas pernas. Eu estava praticamente pendurado em uma roda colorida, como um joguinho da morte patético que não me faria desistir, de modo algum. Ainda que eu tivesse rebuscado com os olhos por minhas espadas, não obtive sucesso, aposto que já se encontravam longe o bastante para que eu não pudesse dar um jeito de soltar-me — Gentil da sua parte prezar pelo meu sono, desertora.

— Desertora? — Franze o cenho com um irritante sorriso nos lábios, sabia que se divertia com a situação, o que parecia ser de seu perfil levando em conta o local o qual estávamos inseridos. Eu apenas apertei os lábios, desviando meu olhar — E só quero fazer algumas perguntas, meu caro senhor, é pedir demais?

— É estranho eu olhar para você e um riso instantâneo tomar meus lábios? — Ironizei tentando encolher os ombros, mas senti uma dor muscular forte, sabia que os cortes nas costas não colaboravam para isso. E eu sentia uma falta de ar descabida. Sabe lá o que essa maldita mulher ousou fazer comigo enquanto desacordado, mas o sentimento é péssimo — Um astro de circo, com tantos enfeites que não provam nada. Acha mesmo que algumas amarras são o suficiente para que eu conte onde está o que procura?

Eu sabia exatamente a pretensão de um sequestro repentino. Seu interesse estava no mapa, e provavelmente na recompensa que tinham a oferecer pela cabeça de cada um de nós, especialmente Luffy, que à essa altura do campeonato deve estar se resolvendo com o chefão daqui. Odiava ter que e submeter à uma conversa com alguém que nem mesmo se dá ao cargo de liderança. Ela age com grandeza, mas só prova o quão pequena pode ser. E antes que ela pudesse retrucar-me, um rosto o qual eu reconhecia por estar estampado em uma das mais altas recompensas nos murais da cidade, surgiu ao abrir a porta. O mesmo sorriso sádico tomava seus lábios. Todas as pessoas aqui são completamente perturbadas?

𝐂𝐈𝐑𝐂𝐔𝐒 𝐋𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑 | Ronronoa ZoroOnde histórias criam vida. Descubra agora