O SER MAIS RIDICULO DA MITOLOGIA VIII

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FERNANDA DILUA

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FERNANDA DILUA

25 DE JUNHO

— Quem é tia rosa? — perguntou Hazel a Leo me tirando do transe.

Duvidava que Leo fosse querer falar sobre isso, mas talvez Hazel tenha achado mais prudente fazer perguntas a ele sobre sua tia negligênte ao invés de perguntar para mim sobre minha mãe maluca.

As palavras de Nêmesis ainda zumbiam em meus ouvidos, mesmo que tentasse permanecer com a máscara de indiferença.

— Longa história — respondeu ele. — Ela me abandonou depois da morte de minha mãe, me entregou para adoção.

Por que já soubesse sobre essa história, ela ainda surtia um efeito de puro ódio em mim. A raiva ferve e sinto meus braceletes queimando a magia gritando por ser extravasada.

— Sinto muito —murmurou Hazel desconcertada.

— É, bem... — Leo estava ansioso para mudar de assunto era óbvio. — E vocês? O que Nêmesis disse sobre o irmão de vocês.

Sinto uma pequena sensação incomoda de algo que revira meu estômago ao pensar que Nico não é mais só meu irmãozinho. É ridículo me sentir incomodanda por não ser mais a única irmã (viva) na vida dele, mas não consigo deixar de me sentir assim.

— Nico... ele me encontrou no Mundo Inferior. Ele me trouxe de volta para o mundo mortal e convenceu os romanos no Acampamento Júpiter a me aceitarem. Devo a ele minha segunda chance de viver. Se Nêmesis estiver certa, e Nico estiver em perigo... eu tenho que ajudá-lo.

Continuo em silêncio mesmo que continue a sentir os olhares de Hazel esperando que eu me pronuncie.

— Claro — concorda Leo — E o que foi que Nêmesis disse sobre seu irmão ter seis dias de vida e Roma ser destruída... alguma ideia do que isso significa?

— Nenhuma — admitiu Hazel. — Mas receio...

O que quer que estivesse pensando, ela decidiu não dividir com nos. Escalei um dos rochedos mais altos para ter uma visão melhor e Hazel me acompanhou ao topo. Leo tentou nos seguir e perdeu o equilíbrio. E antes que eu precisasse me preocupar em o ajudar, Hazel já o segurava pela mão, puxando-o para cima, no alto da rocha, de mãos dadas, cara a cara. Novamente não deveria mas senti aquela sensação amarga e corrosiva no meu estômago, e por um momento me arrependo de ter subido, pois agora aqui em cima sinto vontade de jogar Hazel de volta lá para baixo, bem abaixo do chão, para que ela reveja seu pai.

Sinto que meus braceletes estão queimando mas talvez fosse apenas minhas veias queimando com o sangue e minha própria magia destrutiva. Mas em apenas um par de segundo Leo se afasta limpando a garganta.

— Hã, obrigado. — Leo diz soltando a mão dela.

— Quando estávamos conversando com Nêmesis — disse Hazel, inquieta —, suas mãos... Eu vi chamas.

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⏰ Última atualização: Sep 21 ⏰

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Estrelas em chamas II - Leo ValdezOnde histórias criam vida. Descubra agora