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Ah, tudo aconteceu em um piscar de olhos, tudo se foi como poeira, como um susuro, como areia em suas mãos.
Quando seus passos silencioso e suaves eram dirigidos até a sala. Naquela noite de horrores e sangue.
Seus dedos passam pela maçaneta, segurando a lâmina, atrás de suas costas. Podia se ouvir o ranger da porta, a prefeitura estava vazia, o ar-condicionado deixava a atmosfera densa e gélida. Só se ouvia a respiraçãolenta de [Nome] que segurava firmemente a faca, com aquela máscara de Halloween, onde refletia a luz da lua, deixando o seu ser na escuridãoabrindo a porta de madeira lisa e branca.
A cadeira estava virada para a janela, atravésdaquelamáscara que escondia sua face, ele podia ver a cadeira girar e sentir seu sangue ferver e suas sobrancelhas se curvarem.
Era ele, o maldito detetive, com um sorriso arrogante, colocando os pés na mesa, um olhar soberano e superior. Ele sentia seu sangue ferver e seu punho apertar a faca com força, ele só conseguia continuarimóvel olhando fixamente para Hernán.
As gotas já batiam na janela, estava chovendo. E naquela noite de Halloween ouvia-se o silêncioecoandoentre seus ouvidos. Aquela sensação de ter seu sangue circulando mais rápido e seus batimentos ficarem mais rápidosestava sendo torturante.
Se ouviu um raio naquele começo de tempestade, como um clássico filme de terror. O assassinoapertou a faca em seu punho com maisforça, com sua pele sendo forçada contra o objeto, em um sentimento de ódio e traição.
O raios que caiam faziam questão de refletir em seus olhos, a luz iluminava ambas faces, o detetive sorria mais a cada segundo, relaxado em sua cadeira, como se ele fosse um tipo de Deus. E o outro, o assassino doce sentia seu coraçãoendurecer e ficar cinza, pela raiva lhe consumindo.
Esfaqueá-lo seria um presente para ele.
O argentino pareceu satisfeito ao ver que B/n não era mais o mesmo...ele amou vê-lo assim. Isso mecheu com ele, sentindo uma excitação em conseguir observá-lo de perto, aquele psicopata o fascinava.
