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── Mãe?
Aquela voz alimentou a melancolia de Vanessa, que se levantou do chão, devagar. Deveria estar ficando louca, ela queria acreditar quea loucura não era tão ruim.
── Mãe, estou em casa. ── Ela se virou e observou aquela figura, estava bastante bêbada. Sim, Devia ser isso.
Ela ouviu sons de soluços, vinham da figura em sua frente, estava chorando. Seus olhos cansados conseguem distinguir aquele mesmo olhar angelical e sutil, era suave, como ela se lembrava.
Os passos ficam mais altos, ela sente seu corpo sendo abraçado, suas mãos vão até as costas da figura chorosa, com o rosto dele escondido em seus seios, como se encontrasse abrigo ali, ela sentiu seus olhos começando a lacrimejar, ela sentiu seu coração palpitar mais rápido. Seu ser aqueceu, descongelando, a enorme gelidez de seu coração.
── Mamãe... ── Aqueles braços que envolviam sua cintura pareciam demonstrar a falta, como se ele estivesse vindo do da morte, seria um espírito? Alguma entidade? Ela conseguiu sentir sua feição começar a mudar e agarrar o corpo de seu filho.
A cratera em seu peito havia fechado, mas logo uma brecha seria exposta, e o regresso a visitaria.
Um mês, 2 semanas e 3 dias depois.
|TRIBUNAL SUPERIOR DE SOUTH PARK. ___________________________________________
Algemado e calmo, era como B/n estava, sua tentativa de explicar que ressuscitou dos mortos para o tribunal não resultou bem, visto como um louco mentiroso.
Ele não estava surpreso, é lógico que nunca acreditariam.
O juiz era frio em suas ações, a presença dos cidadãos da cidade era percebida, o ar não estava apenas frio pelo ar-condicionado.
