Ao seus olhos

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Newt

Eu e Thomás já estávamos ali sentados à quase duas horas, tenho que confessar que queria voltar a dormindo do colo dele.

Quando ele me puxou para o seu colo senti meu coração sair pela boca, e quando ele me dava aqueles beijos... tudo tava tão perfeito, tirando o fato que estávamos no labirinto pré-destinados a morrer.

E quando ele foi limpar o sangue no meu rosto, eu jurava que ele ia me beijar... foi idiota pensar nisso, mas não pude evitar, seria tão bom. Mas o beijo no canto da minha boca foi tão delicado, parecia que Thomás estava com medo de encostar em mim, parecia que ele sentia que eu ia recuar, ou afasta-lo mas não faria isso. Ss ele soubesse como eu queria aquele beijo me beijaria por dó.

— Thomas... Me desculpa pelo oque eu falei... — Falei para ele.

— Tudo bem New, não to com raiva. — Falou Thomás.

— Só acho que você não se preocupa muito consigo mesmo — Falei.

— Newt, sem ofensas, mas você me falando sobre não não se importar consigo mesmo? — Falou Thomas.

Eu havia imaginado que ele fosse falar isso, todos sempre falaram que eu deveria me importar mais comigo mesmo, mas eu não tenho culpa se eu sempre faço questão de cuidar de todos.

— Eu tô falando de você, não tenta mudar se assunto. — Falei.

— Eu sei me cuidar New, relaxa — Falou Thomás.

— Eu duvido muito — Falei.

—  Por favor, não vamos brigar — Falou Thomas.

— Tá Tommy... — Falei.

— Sabia que adoro quando me chama de Tommy? — Falou Thomás

Olhei para ele, senti minha bochechas esquentarem, eu não sabia disso, mas essa informação mesmo que tão boba, me deixou meio feliz por dentro, por isso que ele havia pedido para eu voltar a chamá-lo de Tommy caso ganhe a aposta.

— Não, não sabia... — Falei tentando não demonstrar que estava constrangido.

— Tá na lista das minha coisas favoritas, o som da sua voz bate perfeito com o som desse apelido, que só você me chama — Falou Thomas.

Ele por acaso tava tentando me fazer ter um ataque? Eu poderia apostar que estava totalmente vermelho, nesse momento agradeci por estar escuro o suficiente para Thomas não notar que eu estava super corado. Dizer que minha voz o chamando de Tommy tava na lista das suas coisas favoritas... se ele soubesse que ele gostar de mim tava da minha lista de sonhos...

— Também gosto de te chamar de Tommy... — Falei num tom baixo tentando evitar contato visual.

— Só você me chama assim. Esse apelido é único. — Falou Thomas.

Sentia meu coração começar a errar as batidas, as palavras dele em deixavam cada vez mais apaixonado, isso era ruim, por que ele tinha falar desse jeito? Ele não gosta de mim, já deixou isso bem claro. Me sento com um pouco de esforço, minha perna está doendo cada vez mais, para me sentar tive que fazer um esforço que eu não podia por conta da perna.

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