Capítulo 3

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Draco


Potter fica parado ali, um sorrisinho no rosto e uma ereçãoimensa nas calças. Molho os lábios com a língua, sentindo aexcitação percorrer minhas veias. Nossa, que delícia vai serter esse gigante dentro de mim.


Meu olhar se detém na barba bem aparada, e me pergunto,por um instante, se devia ter deixado Hermione ter uma chancecom ele. Afinal, barba estava na lista dela. Mas agora euestou com vontade de saber qual vai ser a sensação de teresses pelos entre as minhas pernas. Suave? Será que pinica?Aperto as coxas, ansioso.


Pansy e Hermione tinham razão. Estou mesmo precisando transare, jogador de hóquei ou não, acredito que Potter seja o caracerto para isso. Ele é autoconfiante sem egocentrismo, o queé a coisa mais excitante que existe. Quando respondeu àminha pergunta sobre o que ele queria dizendo "você",quase tive um orgasmo.


E parece um sujeito equilibrado, como se nem um terremotofosse capaz de abalá-lo. Até admirei o jeito como defendeuColin, embora saiba que a lealdade seja equivocada. Potterdevia saber que, se tivesse mentido sobre a amizade comColin, talvez pudesse ter tido mais chances comigo, mas eleescolheu a honestidade, o que valorizo mais do que qualquercoisa.


- Precisa de alguma instrução?-- Sua voz é baixa e rouca,alongando as sílabas. Ins-tru-ção .


Mãe do céu, que sotaque.


- Estou só avaliando minhas opções.-- Adoro o jeito como ficaparado ali, me deixando fazer o que quiser com ele. Como seseu pau grande existisse só pra mim.


Mal posso esperar, mas não consigo decidir o que queroprimeiro. Minha boca está salivando só de pensar no seumembro tocando minha língua, mas por dentro estoupulsando com a expectativa de senti-lo me abrindo e meenchendo por inteiro.


- Por que não começa com um beijo, já que gosta tantodisso?-- sugere ele. 


Encontro seu olhar ardente.

 - Onde?-- pergunto, tímido, o que é estranho, porque nunca sou tímido. Mas alguma coisa na confiança que ele exala desperta o ômega em mim, e percebo que não me importo nem um pouco com isso.

Ele toca o lábio inferior com seu dedo comprido. - Bem aqui.

Com o máximo de sensualidade que consigo demonstrar, rastejo sobre o painel até seu colo, deixando meus sapatos caírem no chão do carro. Ele abre a boca num convite, mas não pressiono os lábios nos dele de imediato. Em vez disso, corro os dedos por sua barba, de um lado da mandíbula até o outro. "Macia", murmuro.

Seus olhos escurecem e se enchem de tanta luxúria que é difícil respirar. E então ele me agarra, cansado de esperar e cansado de falar.


Nossas bocas se chocam. Ele enfia uma das mãos no meu cabelo, não sei se é para conseguir um ângulo melhor ou se é para aumentar a força da sua invasão. Seja como for, sua língua está me fazendo sentir coisas mágicas lá embaixo. Não lembro mais por que quase o dispensei.


Quer dizer, alto, gostoso, olhos verdes, cabelo preto, barba deliciosa? Porque foi que hesitei? Ah, já sei. Porque ele joga hóquei.

A Conquista - Adaptação/ MPREGOnde histórias criam vida. Descubra agora