Então sufoque o velho homem
Morto, como cem outros de mim
Finque suas presas,
Perseverança é o seu nome
Fluindo das cinzas às brasas
Isso é o que temos, quando decidimos lutar
Este coração pulsante
É tudo de que preciso
Acelerando um cérebro morto
Eletrificando o sistema
Descargas de adrenalina
Trazem o morto de volta a vida
Balanço, mas não caio
Eu saboreei o azar
Cambaleando de infortúnio em infortúnio
Tanta angústia, acorrentando a fera
Mas eu me perdi, na vastidão do horizonte
Eu pude sentir, o infinito respirando através da minha pele
Já não podia resistir,
“Eu quero”
Então, deixe que os olhos do mundo espreitam
Essa não é a jornada de um homem,
Mas de um turbilhão
Uma chuva de dinamites
Cavalgando sob o céu
Colide contra os muros da dor
Um selvagem, voraz
O ímpeto me chama
Os músculos estão rugindo
O olhar insano não admite desistência
Quebre, essas malditas correntes
Eu sou um transgressor
Transpirando a emoção da liberdade
Meu ser embebido em revolta
Entoa as promessas esquecidas
De uma nação de fantasmas
Cujos sonhos sangraram em vão
Nossos gritos se tornam um só
Explodindo um vigoroso sol
Em meio às nuvens densas e escuras
Da tempestade
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Kage To Hikari - O Sopro Poeta
PoetryO vento sopra, carregando vida e morte. Um olhar, capturando diferentes realidades, conectadas pela linha invisível do acaso, glória e tragédia, dançando sob um mesmo som... a canção do universo.