⁴ ʙᴇᴍ-ᴠɪɴᴅᴀ ᴅᴇ ᴠᴏʟᴛᴀ!

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౨ৎWelcome back queen Serena౨ৎ

No primeiro dia de aula, nosso pai nos levou de carro o que claro chamou a atenção de todo mundo, pois todo mundo adora o meu pai. Em breve ele disse que vai comprar um carro pra mim, quando eu completar 18 anos (ou seja, daqui a 5 dias, olha que maravilha! Eu já tenho carteira de motorista então vai ser mais fácil, meu irmão vai se achar tanto de ter uma irmã descolada. Já falei que quero um carro vermelho. Vermelho é a minha cor, eu fico muito bem de vermelho.

Ao descer do carro, todos olharam para nós, exatamente todos, até o cachorro e os pássaros. Até papai saiu do carro para se exibir como sempre. Era meio difícil não notar, papai dirigia uma lamborghni bem humilde que ele comprou assim que chegou. Mesmo sendo uma escola particular, não é todos os alunos que vão de lamborghni para escola.

Tive uma ideia, acho que quero uma Ferrari.

— Tá bom pai, já pode ir dando a volta, ja fez o que tinha fazer.— disse para o mesmo ao ver ele fazendo pose para os alunos que estavam tirando foto. Ele é tão exibido!

— Eu amo meus fãs.— falou sério olhando para eles e no fim mandou um beijo galanteador. Todas as meninas a minha volta se derreteram só com esse gesto. Vou contar para mamãe.— Bem, eu preciso ir. Depois eu volto pra buscar vocês. Beijinhos.— ele nos olhou abrindo a porta do carro e saímos na mesma hora.

É claro que meu irmão logo me abandonou e me fez entrar sozinha naquele covil de cobras. Eu estava me sentindo péssima e muito nervosa. Tinha muitos olhares sobre mim, literalmente a escola toda estava escolha toda me olhando e também, nem tinha como isso não ter acontecido já que meu pai gritou aos quatro ventos que seus filhos estão estudando nessa escola. Os dois filhos do empresário renomado cujo foi nomeado o melhor CEO do ano, junto da minha mãe, que foi nomeada na revista Vogue a mulher de sucesso mais pesquisada do momento, estavam estudando com eles meros milionários classe média.

Era muita pressão em pouco tempo. Eu sempre me senti pressionada por ser filha deles, pois todo mundo fica na minha cola esperando que eu me torne minha mãe e isso é muito sufocante. Agora todo mundo está me olhando esperando que eu seja a mesma garota fútil que eu era há 3 anos atrás. Todos esses olhares em mim estão só esperando eu vacilar para caírem matando.

"Nossa como ela é sortuda, ela tem a vida perfeita, os pais perfeitos, as roupas perfeitas, como ela pode ser um fracasso completo, ou, nossa ela teve tudo na mão e não consegue nem fazer algo simples que patética. Ela respirou errado, que decepção! " ou algo do tipo.

Minha respiração mudou, e meu coração esta disparado, eu estou nervosa. Eu odeio me sentir pressionada, observada, como se todos esses olhares estivessem sedentos pelo meu fracasso. Normalmente, eu não tenho fobia social nem me sinto insegura, mas isso está acabando comigo. Desde que eu voltei para essa cidade parece que todos os meus sentimentos ruim voltaram.

Tô sentindo meu peito doer.

Minhas mãos estão soando. As pessoas não param de me olhar, acho que esqueci como se anda. Eles, eles não param de me olhar. Esses corredores, essas pessoas, esse lugar, tudo isso traz me sensações ruins aqui dentro eu não consigo administrar isso tudo, e-eu quero ir para casa. Tá todo pensando coisas horríveis de mim, eu sei disso. Eles não se importam comigo, a única razão pela qual eles estão me encarando é pela fato de eu ser filha de pais influentes e porque eles ainda tem aquela imagem de garota fútil que eu passava.

Antes que você vá- Entre amor e ódio.Onde histórias criam vida. Descubra agora