Capítulo. 8

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Jimin

Acordei sentindo uma claridade adentrar ao quarto, acho que eu esqueci de fechar a cortina quando eu cheguei. É apenas uma das consequências de chegar em casa um pouco bêbado, para lá das duas da madrugada.

Apoiei meus braços no colchão para conseguir sustentar meu corpo e me sentar na cama, apoiando a cabeça na cabeceira, se eu forcar mais um pouquinho é capaz da minha cabeça explodir.

Já estava me repreendendo por ter saído de casa ontem, mas foi aí que eu lembrei de um certo moreno todo tatuado, na mesma hora abri um sorriso.

Não me arrependo de nada que eu fiz na noite passada, com certeza faria tudo de novo, menos a parte de beber tudo que eu vi pela frente, isso aí eu não faria não, poderia ter passado sem.

Levanto-me da cama e me ponho a ir para o banheiro para tomar um banho para ver se esse meu corpo relaxa um pouco, porque parece que passou um caminhão por cima de mim, isso na melhor das hipóteses.

Saí do banheiro pouco tempo depois. Meu corpo parece estar mais relaxado depois de tomar um banho quentinho, deu para renovar as energias.

Visto uma roupa confortável e volto para a cama a procura do meu celular.

— Cadê você? — como se o celular fosse me responder, revirei os olhos com essa minha ideia brilhante de perguntar para o celular onde ele está.

— Não é possível, será que eu não tirei do bolso da calça quando cheguei ontem?

Continuei na minha busca por mais um tempo, procurei pelo chão, dentro do bolso da calça, na mesinha de cabeceira e nada, desistindo da minha busca, me joguei na cama exausto é, a madrugada foi agitada e cansativa.

Fechei os olhos voltando a imaginar Jeon segurando minha cintura com seu jeitinho um pouco possessivo, a sua boca na minha.

— Aquele foi o melhor beijo da minha vida — passei os dedos pelos meus lábios, como se eu ainda pudesse senti-lo, e automaticamente um sorriso involuntário surgiu em mim.

Coloquei um travesseiro em meu rosto, dando alguns soquinhos e chacoalhando as minhas pernas, estou com vergonha, pode ter certeza de que eu estou vermelho, mas também estou feliz.

— Alguém aqui está feliz — me assustei um pouco por não estar esperando ninguém ali.

Tirei o travesseiro do meu rosto, e encontrei a minha mão já entrando em meu quando, encostando um pouco a porta, ela se aproximando de mim.

Meu sorriso aumentou ainda mais, hoje eu estou muito feliz, sinto que eu posso explodir de felicidade a qualquer momento.

Encostei um pouco para o lado, dando espaço para que a dona Jihye, senhora minha mãe, se sentasse ao meu lado.

Percebi que ela trazia consigo um copo com água e um remédio na mão. Essa mulher é a minha salvação.

— Acho que você vai precisar disso —  me entregou o copo juntamente com o remédio — para sua dor de cabeça.

Olhei para ela impressionado — como a senhora sabia? — indaguei, já tomando o remédio e toda a água que tinha no copo, percebi agora que estou morrendo de sede.

— Eu sempre sei — sorriu, se aconchegando na cama e pegando em minhas mãos.

— O que que aconteceu para deixar o meu menino tão feliz assim? — perguntou com os olhos brilhando, nunca vi ela assim — tenho que agradecer pessoalmente a pessoa que conseguiu tal proeza.

— Eu saí com o Tae ontem, foi muito legal, e... — fiquei com vergonha de falar que tinha conhecido uma pessoa, ainda mais por ser um homem.

Não sei como a minha mãe vai reagir.

Meu MimadinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora