Primeiramente: OBRIGADA BABI PELAS IDEIAS.
Segundamente: desculpem a demora, tive um pequeno bloqueio.
Espero que gostem
>_<
Foi no outro dia, quando estava esperando o médico dar alta para Natália, que Bruno apareceu. Ele parecia surpreso em vê-la ali, como se ela fosse um fantasma.
- Que diabos você está fazendo aqui? Achei que tivesse sido bem claro quando disse para ficar longe da minha irmã - ele se aproximou, pensando que dessa vez ela iria se afastar de novo.
- Você não manda na minha vida, e se fizer algo para mim de novo, eu faço questão de te denunciar - ele sabia que ela não estava blefando, mas era um homem machista demais para aceitar uma ameaça vindo de uma mulher como Carolina.
O som da mão de Bruno ecoou pelo quarto, em um contato brusco com o rosto de Carol, mas ela não deixaria aquilo barato. Um segundo tapa ecoou pelo quarto de Natália, dessa vez foi o rosto de Bruno que recebeu uma marca vermelha.
- Eu não sou mais uma garotinha assustada, Bruno, encoste essa sua mão suja em mim outra vez e você vai ver do que eu sou capaz. Foram 25 anos longe, você não me conhece mais - aqueles olhos verdes estavam frios, sem emoção alguma e aquilo assustou Bruno.
- Qual o seu problema, Bruno? - a voz de Natália se fez presente, Carolina sabia que ela ouviu tudo que foi dito.
- Ela está aqui só pra atrapalhar nossa vida, sempre esteve - Natália podia sentir o ódio na voz do irmão.
- Não me importa o motivo de ela estar aqui, nada te dá o direito de bater nela - ela chama Carolina com as mãos, do mesmo jeito que Sophia faz e Carol não resiste a se aproximar.
O jeito que Natália segura seu rosto entre as mãos é delicado, quase como se ela fosse quebrar a qualquer momento, ela passa as pontas dos dedos sobre a marca vermelha que se forma no lado esquerdo de seu rosto. E aquilo dói, ela pode ver nos olhos de Natália que dói, como se ela pudesse sentir os 25 anos de dor que Carol carrega consigo.
- Fique longe dela, Bruno, ou o próximo tapa que vai levar vai vir de mim e eu não vou ter piedade de você - seus castanhos estavam fixos nos verdes de Carol, era como se ela a visse pela primeira vez, como voltar para casa depois de um dia cansativo.
Ele não pareceu satisfeito com aquilo, como podia sua irmã, sua própria carne e sangue se virar contra ele? Tudo por causa de Ana Carolina?
Ele foi imprudente, se aproximou rapidamente e a puxou pelos cabelos, sem dar tempo para ela reagir. Carol tinha certeza que algo foi quebrado quando ele a jogou na mesinha de metal que havia no quarto.
Natália só teve tempo de apertar o botão para chamar as enfermeiras antes de se levantar e bater nele, Bruno era sua parte ruim, uma parte dela que ela odiava com todas as forças.
Quando a enfermeira adentrou o quarto de Natália, Bruno havia conseguido tirar ela de cima de si, a fazendo ir ao chão na mesma rapidez que havia feito com Carol. Ele ouviu a enfermeira chamar a segurança, viu o médico responsável por Natália se aproximar dela, viu outro médico se abaixar até Carol e decidiu que seria melhor sair daquele lugar.
- Isso foi só uma amostra, Carol, fique longe da minha irmã ou o que vou fazer com você vai ser muito mais doloroso.
Ele saiu como se não tivesse feito nada, como se fosse uma brincadeira de criança.
- Quero abrir um boletim de ocorrência - a voz de Carol estava levemente trêmula, sua respiração era acelerada enquanto o médico pedia licença e subia um pouco sua camisa.
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When I'm gone
FanfictionEla assistiu o avião partir, de longe, com os olhos marejados, levando o amor de sua vida. Talvez demoraria para a dor passar, talvez ela nunca passasse, mas era disso que se tratava o amor. Ele machuca, ele dói, não deveria, mas dói. Ela levaria aq...