Primeiramente, FELIZ ANIVERSÁRIO MEU AMOR❤️ aqui seu presente como o prometido.
Segundamente: obrigada Babi, pelas ideias e pela ajuda pra escrever esse capítulo.
>_<
Maria queimou aquele bilhete assim que voltou para casa, sem pistas de que alguém tinha acabado com Bruno. Depois daquele dia ela ficou sem notícias de Bárbara, mas saber que a veria em breve a mantinha calma.
Ela ouviu de Marcelo o que a enfermeira disse quando Natália estava em seu quarto de hospital, aquilo a deixou curiosa pois sabia que era adotada e que tinha nascido no Rio. Ela conversou bem com Natália, ficou decidido que fariam um teste de DNA uma semana depois do enterro de Bruno, ou do que sobrou dele.
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Os castanhos frios de Natália observaram o caixão ser baixado na cova de Bruno, ela estava enterrando sua metade má. A garotinha em seu colo já havia adormecido, aquele era um passeio sem graça para uma criança de três anos, Sophia nunca gostou muito do tio Bruno de qualquer jeito. Apesar dos pesares, Bruno ainda era seu irmão e ela ainda sentiria falta da criança que ele foi um dia.
Ela viu Maria olhando para algo atrás de si, mas optou por ignorar, talvez fosse algo da sua cabeça. Maria observava alguém conhecido ao longe, com certeza ela vinha para ter certeza de que o trabalho estava acabado. Ela acenou, um sinal só delas, para que soubesse que a via ali.
Não demorou muito para Marcelo puxá-la de lado, uma feição nervosa no rosto, a mão esquerda atrás do corpo escondendo algo. A caixinha preta a fez suspirar em antecipação, os olhos se enchendo de lágrimas.
- Eu sei que o momento não é o melhor, mas eu estava esperando muito tempo pra isso. Você casa comigo, Maria? Aceita passar o resto da sua vida ao meu lado?
O nervosismo dele poderia ser visto de longe, ela abriu um sorriso, o mais bonito que ele já viu. Deu uma risada embargada, as lágrimas borrando sua maquiagem, uma mão partiu para acariciar o rosto bonito dele.
- É claro que eu aceito, como eu poderia negar? - seus olhos brilharam para ela, ela nunca se cansaria de vê-los sorrir.
Um anel singelo foi colocado em sua mão esquerda, um beijo foi deixado como promessa, lhe prometendo que jamais a machucaria ou abandonaria.
Aquele momento ficaria para sempre marcado em seu coração.
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Já havia se passado uma semana, ela estava sentada no banco da Igreja, cercada por seus amigos e filhos, para uma pequena missa de sétimo dia (que todos sabiam que era apenas uma formalidade, ninguém ali estava particularmente interessado em rezar pela alma de Bruno)
Maria se aproximou dela com um envelope em mãos, um sorriso nervoso e a respiração levemente alterada. Ela sabia que estava ansiosa por esse momento, a chance de ter uma irmã, alguém que compartilhava o sangue e a fisionomia com ela, era algo para comemorar.
- Você quer abrir? - ela estendeu o envelope, o brilho no dedo anelar lhe chamando a atenção, um sorriso se formou em seu rosto.
- Ele finalmente pediu a sua mão? - ambas sabiam o que estava acontecendo, uma leve descontração para dissipar o nervosismo.
- Sim! - ela disse animada, seus olhos brilhando mais que o anel em sua mão.
- Bem, eu espero que vocês sejam muito felizes e espero sobrinhos logo, viu - elas riem juntas, sabendo que aquilo aconteceria em algum momento próximo.
Natália respirou fundo, pegou o envelope com as mãos tremendo, o abriu com certa cautela e suspirou lendo o conteúdo. Um 99,9% estampava o resultado do teste, seus olhos marejaram com o simples pensamento de ter perdido a oportunidade de conviver com a irmã durante toda a infância.
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When I'm gone
FanfictionEla assistiu o avião partir, de longe, com os olhos marejados, levando o amor de sua vida. Talvez demoraria para a dor passar, talvez ela nunca passasse, mas era disso que se tratava o amor. Ele machuca, ele dói, não deveria, mas dói. Ela levaria aq...