Ela assistiu o avião partir, de longe, com os olhos marejados, levando o amor de sua vida. Talvez demoraria para a dor passar, talvez ela nunca passasse, mas era disso que se tratava o amor. Ele machuca, ele dói, não deveria, mas dói.
Ela levaria aq...
Primeiramente, gostaria de pedir desculpas pela demora, tive um bloqueio horrível.
Segundamente, espero que gostem.
>_<
Ela se virou para Natália, os olhos arregalados de espanto, pensando como diabos aquela mulher poderia chamar aquilo de casa.
- E essa ainda é menor que a mansão da família - Helena sorri, como quem diz que previa aquela reação.
- Pera aí, existe uma mansão maior que essa?
- Na mansão da família eles têm um orquidário - a ruiva aponta fazendo graça.
- Ei! Eu também tenho um orquidário, só não é tão grande quanto o do Pedro - ela parecia indignada, como se o fato de Pedro ter um orquidário maior que o dela fosse um insulto.
Aquela era Natália Cardoso, fotógrafa famosa, mãe de três e uma mulher que claramente não aceitava perder.
- Tudo bem, mas como diabos você acha uma casa desse tamanho? - suas mãos apontam automaticamente para toda a extensão da casa, o quintal vasto, a piscina colocada estrategicamente em uma parte que chamaria a atenção, ela até podia ver dois carros guardados na garagem.
Natália sorriu sem graça, ao contrário do irmão gêmeo, não gostava de ficar esbanjando sua riqueza por aí, mas alguns hábitos nunca morrem. Parecia ter sido uma adolescente inconsequente e aprendido algo com as surras da vida.
- Eu precisava de espaço, tanto pra mim quanto para as crianças - a viu apontar na direção de uma pequena construção ao lado de um tanque de areia, não pôde deixar de sorrir ao perceber que era um conjunto de balanços infantis.
Via em seus olhos o quanto era importante para ela que suas crianças estivessem felizes e saudáveis, os latidos finos de um filhote lhe chamaram a atenção, uma bola de pelos minúscula se aproximou delas, sendo logo seguido por um cão maior.
- Não acredito que você deixou a Sophia colocar isso no cachorro, Natália - a ruiva disse, rindo ao ver a roupinha rosa que estava muito bem colocada no pobre cachorro.
Cardoso bateu as mãos nas coxas, num sinal claro para que o cachorro se apoiasse nela para receber algum carinho, parecia ser algo recorrente, já que o animal se aproximou com felicidade. Foi quando ela prestou mais atenção no filhote, notando que também usava uma roupa.
- Sua filha não tem uma capa de chuva de patinho? - se lembrava de ouvir Maria falando sobre um vídeo que havia recebido da irmã.
- Sim, ela praticamente me obrigou a comprar uma combinando pro cachorro que os gêmeos insistiram em comprar de presente pra ela - a morena sorria enquanto tinha o rosto lambido, deixou um breve beijo no focinho do cachorro e o liberou para correr.
- Qual o nome deles?
- Aquela é a Lola, Sophia ama brincar de pega pega com ela, esse pequeno aí no seu colo se chama Freddie.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.