Resumo: O estresse está começando a ficar demais.Avisos: ataque de pânico
O aperto na garganta e o tremor nos dedos são o primeiro sinal do inevitável ataque de pânico que S/N está prestes a ter.
Em vez de fazer uma pausa no livro irritantemente longo à sua frente, ela continua lendo. A prova é importante e é amanhã, ela não tem tempo para pausas. Sua ansiedade aumenta a cada minuto, mas a ideia de ser reprovada em um teste também a deixa ansiosa, é uma situação de perder ou perder.
Normalmente S/N sabe começar a ler cedo, mas ela não teve nenhuma chance de começar antes disso. Ela teve várias missões de teste e treinamento para se tornar uma Vingadora, e eles eram mais importantes para ela.
Natasha, sua mãe, obviamente não aprovava que S/N seguisse seus passos, mas permitia com uma condição: continuar indo bem na escola. Agora ela está começando a perceber o quão grande é esse trabalho.
Ela solta um suspiro trêmulo quando vira para a próxima página. As letras minúsculas estão começando a borrar enquanto as lágrimas enchem seus olhos. Com um gemido, ela os enxuga furiosamente. Ela não tem tempo para isso.
Tentando parar os soluços que chegam, ela se inclina para o livro, como se pudesse ver melhor o texto por trás de toda a mancha. No entanto, sua garganta está começando a ficar muito apertada. Sua respiração está mais superficial que o normal e está ficando mais frenética a cada segundo.
S/N se afasta da mesa, começando a entrar em pânico com a falta de ar que está sentindo. As lágrimas agora estão rolando livremente, não tendo força para contê-las.
Ela se levanta, apoiando-se na mesa, mas os papéis sob sua mão escorregam, fazendo-a cair de joelhos no chão.
As coisas que caem com ela fazem um barulho que assusta Natasha. Afinal, ela é uma ex-espiã.
- S/N? - Natasha bate na porta fechada - Está tudo bem aí? - Ao não obter nenhuma resposta verbal, ela encosta o ouvido na porta, ouvindo apenas a respiração acelerada e os soluços baixinhos.
- Estou entrando, querida! - Natasha abre a porta e se ajoelha ao lado de S/N rapidamente.
- Você precisa respirar comigo, ok? Você pode fazer aquilo?
Ela coloca as mãos nas bochechas de S/N, tentando fazer com que ela acompanhe sua respiração.
S/N balança a cabeça.
- Kate ... - Ela engasga entre as respirações - Eu-eu preciso de Kate.
- Kate?
S/N acena com a cabeça, segurando os braços de Natasha com força.
- FRIDAY, traga Kate aqui agora!
Ela grita para a IA, sem tirar os olhos de S/N.
- Num instante, senhorita Romanoff. A voz monótona de FRIDAY responde.
Apenas um ou dois minutos se passam antes que Kate já esteja invadindo a porta, preocupada com a mensagem preocupante que recebeu de FRIDAY.
- O que está acontecendo?
Ela pergunta enquanto toma o lugar de Natasha no chão.
- Ataque de pânico.
Natasha murmura. Ela se sente um pouco magoada por S/N querer uma amiga em vez de sua mãe, mas deixa o pensamento consumir sua mente. Acalmar S/N é mais importante agora.
- Oi amor - Kate pega uma das mãos de S/N e a pressiona contra o peito para sentir seu batimento cardíaco.
- Você acha que poderia me dizer cinco coisas que você pode ver?
Quando S/N balança a cabeça com um soluço, Kate a convence a abrir os olhos.
- Você consegue, amor. Não quero que você desmaie.
Enquanto S/N começa lentamente a listar cinco coisas que ela pode ver, quatro coisas que ela pode sentir e assim por diante, Natasha finalmente registra os apelidos que Kate usa nela. Esses não são apelidos de nível de amizade.
- Obrigado.
S/N sussurrou, inclinando a cabeça no ombro de Kate, sua respiração mais estável agora.
- Não precisa me agradecer. Kate sorri, beijando o lado de sua cabeça.
O que aconteceu?- Eu só fiquei muito estressada estudando, eu acho.
- Por que você não me contou?
Natasha pergunta de lado, lembrando as duas que ela ainda está na sala -
Isso é mais do que apenas estar estressada, S/N.S/N suspira.
- Eu não queria que você me fizesse parar o treinamento de Vingador.
Ela murmura.
Natasha franze a testa, aproximando-se de S/N.
- Eu não faria você parar algo pelo qual é realmente apaixonado e quer fazer. Ela coloca a mão na bochecha de S/N - Mas precisamos fazer alguma coisa, ok? Que tal você fazer um pouco menos de treinos e aulas toda semana para ter mais tempo para você?
Quando S/N acena com a cabeça, ela sorri.
- Bom. Agora, quando foi a última vez que você comeu?
O olhar tímido em seu rosto e evitar o contato visual são uma resposta suficiente para Natasha.
- Vou fazer algo para você comer e Kate vai me ajudar. Não é verdade?
Kate se vira para Natasha, pronta para pedir para ficar com S/N, mas ela está com aquele olhar que diz que você não tem escolha. - Claro, senhorita Romanoff. Ela dá a S/N um pequeno sorriso antes de se levantar.
- Eu volto já.
As duas saem da sala, Kate andando um pouco atrás de Natasha. Chegam à cozinha em total silêncio.
- Você está namorando minha filha, não está?
Os olhos de Kate se arregalam e seu rosto se vira para Natasha, que está fazendo alguns sanduíches de manteiga de amendoim e geleia.
- Bem?
- Sim, estou.
Natasha cantarola ainda focada nos sanduíches.
- Quanto tempo?
- Pouco mais de seis meses.
Natasha deixa cair a faca ruidosamente. Ela não percebeu que sua filha está em um relacionamento por mais de meio ano. Ela não entende como isso é possível.
- E você a está tratando bem? Vocês duas estão felizes?
- Muito. Kate sorri - Eu realmente a amo.
- OK. Natasha coloca os pães em um prato.
- Se você alguma vez a machucar, eu vou saber e vou atrás de você, e você vai desejar nunca ter nascido.
Ela se vira para olhar para a nervosa Kate.
- Eu entendi.
- Bom. Natasha dá o prato para Kate - Leve isso para ela. Mantenha a porta aberta.
- Sim, senhorita Romanoff.
Kate pega os pratos e corre para o quarto de S/N com um leve sorriso no rosto.
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Originalmente publicado por akamatthewmurdock