MOMMY

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Ser uma pessoa intuitiva significa saber que algo está acontecendo sem nem ao menos ver de fato algo acontecendo, é confiar nos instintos e na percepção imediata ao invés de se basear exclusivamente em fatos concretos ou análises detalhadas

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Ser uma pessoa intuitiva significa saber que algo está acontecendo sem nem ao menos ver de fato algo acontecendo, é confiar nos instintos e na percepção imediata ao invés de se basear exclusivamente em fatos concretos ou análises detalhadas. Rachel sempre teve o dom de sentir sua intuição gritando em seu corpo e mente, mesmo que nem sempre soubesse escuta-lá.
Com a visão turva, seus olhos foram se abrindo com dificuldade e ainda mesmo sem enxergar, Rachel se levantou do chão com calma e analisou o ambiente desconhecido em que tinha acordado, seus olhos pousaram em um pequeno grupo de crianças que não passavam dos oito anos.
Sem precisar de muito a ver, Rachel compreendeu que aquilo era uma memória, possivelmente uma memória deles.
A menor entre as quatro crianças era uma pequena que usava seu cabelo loiro em um rabo de cavalo alto e um vestidinho branco, ao contrário dos outros três meninos, que vestiam a mesma calça e a mesma blusa azul. A única diferença dos três era que um era loiro, Newt, o menor depois da pequena Rachel, logo na esquerda da garotinha era possível ver uma criança com traços asiáticos, Minho, e bem ao meio tinha o mais alto dos quatro, com cabelos escuros e olhos fixos na pequena, Thomas.

Rachel correu em disparada dos três garotos que gritavam atrás dela e a seguiam como furacão.
A pequena chegou até o fim da sala e se apoiou em seus joelhos com sua respiração ofegante

— EU GANHEI!
Ela gritou com um sorriso imenso em seu rosto enquanto esperava os três chegarem nela.
— Isso..não foi justo!
Minho ofegou se jogando no chão.

— Foi justo sim! Você que não sabe correr rápido o suficiente.
Rachel rebateu mostrando a língua para Minho que esboçou uma cara feia.

Dispersando seu olhar das crianças, Rachel virou em direção ao lado oposto de onde estava olhando até encontrar Dr.Paige  parada ao lado de uma mulher com cabelos loiros e longos. As duas mulheres encaravam através do vidro as crianças enquanto conversavam.
Seu olhos se alternam na pequena Rachel e nas mulheres que encaravam as crianças.

— Newt, é a mamãe lá!
Rachel ouve a garotinha gritar e apontar para as mais velhas que tinham seus olhares desviados dos quatro.

— É, eu vi. Vem, vamos voltar a brincar.
Newt diz agarrando a mão da criança.

— Se tentarmos chamar atenção dela  talvez ela nos queira de novo!
Ela murmurou com esperança.

— É melhor irmos, Rae. Se não ficaremos de castigo.
Newt insistiu mas mesmo assim a pequena Rachel avançou no vidro.

— Mas agora estamos nos comportando! Mamãe! Mamãe.
Grita ela com os olhos cheios de lágrimas.
— Sentimos sua falta, mamãe...
Com a voz falha, a pequena chorou para a mãe que foi empurrada por Dr. paige em direção contrária e longe dali.

𝑻𝑯𝑬 𝒏𝒆𝒙𝒕 𝑯𝑶𝑷𝑬:the scorch trias                      (ᵐᵃᶻᵉ ʳᵘⁿⁿᵉʳ ){2}Onde histórias criam vida. Descubra agora