STRANGERS

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O sentimento de angústia nem sempre foi tão predominante quanto naquele momento

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O sentimento de angústia nem sempre foi tão predominante quanto naquele momento. Era claro que Rachel sentira seus pulmões sem ar por anos enquanto estava na clareira e quando ouvia os sons aterrorizantes dos verdugos era quase impossível não sentir tal angústia, mas desde o momento em que pisaram dentro daquele abrigo Rachel se sentiu apreensiva de onde estavam de uma forma diferente, não era apenas o lugar ou a forma em que tinham sido encontrados, sim com quem estavam.
Depois de alguns minutos comendo o grupo simplesmente se cansou e apenas se reuniu em volta da mesa, nem se lembrando de quando tinham ficado tão satisfeitos daquela forma.
A porta foi aberta após um barulho de bip que alarmou todos e os fizeram se levantar imediatamente. Porém com a muralha de meninos que tinha se aglomerado em frente da porta, impossibilitou a visão de Rachel na pessoa, ou melhor, homem, que tinha adentrado na sala.
— Vocês estão bem?
S

ua voz grossa e rouca alarmava o fato de ser um homem.

— Peço desculpas pela confusão, enfrentamos um enxame.
Enquanto o homem desconhecido falava, Rachel dava cutucões fracos mas fortes o suficiente para fazer os meninos a olharem e a deixarem passar por eles até Thomas.
Assim que a visita dela foi liberada, a voz do homem parou e seu olhar caiu diretamente em Rachel, ela quase sentira sua pressão cair por um minuto mas logo se recompôs dizendo para si mesma que era coisa de sua cabeça.
O homem de cabelos grisalhos e barba olhava diretamente para Rachel com um sorriso ladino nos lábios e um olhar curioso. Rachel odiou aquilo e não foi apenas ela que percebeu a ação suspeita.
— Quem é você?
Thomas perguntou desconfiado.
— É por minha causa que estão vivos. Ele desviou o olhar para Thomas — E eu pretendo mantê-los assim. Agora venham comigo, nós vamos ajeitar vocês.
O homem dá as costas e o grupo fica receoso.
— O que nós fazemos?
Rachel ouviu algum dos meninos murmurar e ela deu ombros sem desviar seu olhar desconfiado das costas de Janson.
— Vamos seguir ele...eu acho.
Thomas respondeu e Rachel bufou, murmurando em seguida, antes de seguir o homem de meia idade:
— Vamos seguir ele mas acho que não deveríamos...
— Podem me chamar de senhor Janson, eu sou o administrador. Para nós isso é um santuário, a salvo dos horrores do mundo lá fora, vocês devem vê-lo como um abrigo, como uma casa entre casas.
Janson diz depois de escutar os murmúrios de Rachel atrás de sua cabeça.
— Vai nos levar para casa?
Thomas perguntou
— Por assim se dizer. Pena não ter sobrado muito de onde tenham vindo, mas nós temos um lugar para vocês, um refúgio fora do deserto onde o cruel nunca mais vai achá-los. Gostam da ideia?
Janson perguntam, os olhando por cima do ombro.
— Por que estão nos ajudando?
Rachel foi quem perguntou e Jason nem ao menos olhou para trás novamente.
— Digamos que o mundo lá fora está em uma situação muito precária, estamos todos pendurados por um fio muito fino. O fato de crianças serem imunes contra aquele maldito vírus faz vocês a maior chance de sobrevivencia da humanidade, infelizmente isso torna vocês alvos como sem duvida notaram.
— Certo, e o que garante que vocês não vão nos usar da mesma forma que os outros querem?
Dessa vez, Janson para de andar e se vira para a garota que tinha seus olhos cerrados assim como Janson fez.
— O que foi? Eu só estou perguntando! Você não tem essa resposta, né?
Rachel tinha um tom muito perigoso de desafio em sua voz e mesmo que sentisse o olhar de seus amigos sobre ela e Jason, Rachel não se atreveu a desviar o olhar do homem mais velho.
— Nós salvamos vocês, se fosse para serem usados como os outros querem usar, com certeza já estariam desacordados. Aqui é um lugar seguro, não tem do que se desconfiar.
Ele diz e Rachel cerra os olhos
— Será mesmo?
— Eu tenho certeza, Rachel.
Janson responde de forma mais grosseira e volta a andar.
— Atrás dessa porta,estão as novas vidas de vocês.
Ele passa o cartão no leitor e a porta de metal se abre revelando um longo corredor branco.
— Você disse seu nome para ele?
Thomas perguntou e Rachel negou com a cabeça.
— Mas para iniciar vamos dar um jeito nesse cheiro...

— Mas para iniciar vamos dar um jeito nesse cheiro

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Oii

Capítulo curtinho então é bem mais fácil de editar.

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𝑻𝑯𝑬 𝒏𝒆𝒙𝒕 𝑯𝑶𝑷𝑬:the scorch trias                      (ᵐᵃᶻᵉ ʳᵘⁿⁿᵉʳ ){2}Onde histórias criam vida. Descubra agora