James Barnes sempre encontrou em Lily Russell seu único e verdadeiro amor. No entanto, como muitos sabem, o destino adora pregar peças.
A história de James e Lily se desdobra ao longo de décadas marcadas por eventos como o trem, o avião e o desfecho...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—————❃—————
TENENTE BUCHANAN
—————❃—————
UNKNOWN LOCATION | MARCH, 1942
Quatro sombras vagavam pela rua deserta naquela noite de Natal. Uma quinta, no colo do vulto mais alto apontava veementemente para o céu, indicando a estrela mais brilhante naquela noite.
— Tia Jo vai nos matar! — a figura à esquerda falou, tremendo o queixo de frio.
— Como se a Tia Sarah não fosse fazer o mesmo — quem levava a criança no colo retrucou, fazendo o amigo se calar. — Julie, abra aquela porta.
A menina deu alguns passos, puxando a pesada porta de metal.
— Ei seu idiota, me ajude aqui! — Robert empertigou-se, correndo para ajudar a irmã.
Juntos, a abriram, dando acesso à escadaria lateral da Biblioteca do Brooklyn. Torcendo aos céus para não acordarem o Sr. e a Sra. Grass, eles subiram. James carregava Rebecca no colo sem fazer esforço algum, o que deixava Steve incrédulo.
— Acho que ainda não começou — Bucky falou baixinho, fazendo Rebecca apoiar a cabeça em seu ombro e voltar a dormir.
— De qualquer forma, disseram que seria hoje à noite. — Robert jogou o cobertor que trouxera sobre o terraço, arrumando o lugar para que pudessem sentar.
— Se tivermos perdido, juro aos céus que mato vocês. — Julie olhou ameaçadoramente para os três rapazes, fazendo-os encolherem os ombros.
— Ei Bofur, o show já vai começar. — chacoalhou Rebecca, enquanto à chamava pelo nome de um dos anões de O Hobbit.
E de fato começara, o céu incrivelmente estrelado — e pela primeira vez em anos sem uma nevasca durante a noite de Natal — passou a encher-se de riscos brilhantes, a chuva de estrelas que o Sr. Barnes os alertara no dia anterior.
Deveriam admitir, era um belo momento para se ter uma chuva de estrelas cadentes, era o que eles precisavam para acender o espírito natalino que Joanne e Sarah viviam cantarolando pelos cantos.
Os cinco observaram por longos vinte e sete minutos, todo o brilho que aquele céu emanava, e a única coisa que naquele momento brilhava mais que as estrelas cadentes era a α Vega — o que não passara despercebido por James.
