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𝓐𝓷𝓪 𝐶𝑎𝑟𝑜𝑙𝑖𝑛𝑎
27/05/2024 07:27 AM
𝑴𝒂𝒓𝒊𝒅 - 𝑬𝒔𝒑𝒂𝒏𝒉𝒂 📍
Faltam trinta minutos para pousar em Madrid. Antes de eu viajar, eu e Jude estávamos tendo uma pequena discussão, sobre: Quando vamos assumir o nosso namoro. Eu ainda não estou pronta para isso e parece que ele não entende. A viagem está me deixando cansada, mas estou ansiosa, não consigo dormir.
Depois da aeromoça avisar que faltavam cinco minutos para pousar, comecei a guardar as minhas coisas na minha mala de mão. O nervosismo percorria pelo meu corpo, minhas mãos suavam frio, meus olhos pesavam, meu pé esquerdo batia no chão do avião repetidamente...estou tendo uma crises de ansiedade? É sério isso? Faz tanto tempo que isso não acontece, por que logo agora? Eu tô indo ver o meu namorado, eu não deveria estar tão nervosa, ele sempre me conforta.
Assim que o avião pousou mandei mensagem para o Jude, mas ele respondeu dizendo que estava me esperando no estacionamento do aeroporto. Caminho até lá e meus olhos percorrem pelo local com pouca iluminação. De longe vejo o jogador escorado em seu carro, corro até ele e o abraço.
- Você não tem noção do quanto que eu queria te ver, tantos dias longe - ele diz e eu sinto as minhas bochechas esquentarem.
- Ah, não é pra tanto, foram só duas semaninhas.
- Duas semaninhas que quase fizeram eu me matar - nos separamos do abraço.
Não vou mentir, eu também estava morrendo de saudade dele, mas eu não vou adimitir. Entramos no carro e saímos do estacionamento. Quando estávamos bem perto da casa dele, sinto a sua mãe ir até a mixa coxa.
- Não começa - falei sem ao menos olha-lo.
- Não tô fazendo nada.
- Imagina se estivesse, eu sei bem das suas intenções.
Ele ignorou totalmente a minha fala e continuou a acariciar a minha coxa, sua mão subia até a minha intimidade, mas parei a sua mão.
- Não - estrelaço nossos dedos.
- Eu preciso de você, Cacá - ele quase implorava, é engraçado.
- Aguentou duas semanas, aguenta mais alguns dias.
- Por favor. Escuta o teu homem, ele tá te pedindo, com toda a esperança do mundo - desgraça de sotaque britânico, deixa tudo mais...não sei como explicar.
- Eu estou escutando, só não tô afim, e seu não quero, não vai rolar nada.
A única coisa que escuto dele é um " hum ", que homem mimado, errei em dar o que ele queria na hora que ele queria.
- É sério isso? - olhei para ele.
- Fica aí - ele sai do carro e só agora percebo que chegamos em casa. Ele dá a volta no carro e abre a porta pra mim.
- Tia Denise tá aí?
- Não, ela foi pra Inglaterra ver o Jobe e o meu pai, volta só na próxima semana.
- Ah tá, queria ver ela, faz muito tempo que não nos vemos.
- Talvez vocês se vejam em junho.
- Provavelmente não, junho vai ser bastante corrido, se eu não me engano, vou fazer cinco ou seis desfiles antes do dia dezesseis.
Conversamos sobre tudo, moda, futebol, Olimpíadas, viajar para Paris, Estados Unidos, os amigos dele, as minhas amigas, e chegamos no assunto que eu menos queria, nos assumir para a internet, odeio quando ele se lembra disso, sei que ele quer que todo mundo saiba q eu sou só dele, mas não é tão fácil assim.
- Não é tão fácil assim, você sabe disso - Seguro a mão dele.
- Cacá, eu sei que você vai levar hate e tals, mas isso não importa, eu quero poder postar foto contigo, e ninguém suspeitar do caralho a quatro.
- Amor, eu também quero que todo mundo saiba que somos o casal mais lindo do mundo, mas as suas fãs vão ficar putas e me mandar mensagem na minha DM até o meu celular explodir.
- Toda mulher que eu me relaciono é sempre a mesma coisa, elas sempre tacam hate, mas você é diferente.
- A última vez que eu ouvi essa última frase foi um dia depois do meu ex-namorado ter me traído. Nunca mais fala essa frase pra mim.
O silêncio reinou, nós dois estávamos sentados no sofá, mas senti a mão dele acariciar a minha coxa, de novo, mas dessa vez eu vou ceder, pelo menos só um pouco. A mão do jogador foi para a parte mais interna da minha coxa, ele se virou para mim e ficou entre as minhas pernas, deitando em cima de mim. Ele se aproximou como se fosse me beijar, mas só roçou nossos lábios, a mão dele entra por dentro da minha blusa e agarra um dos meus seios, me fazendo arfar.
Juntei nossos lábios em um beijo nem tão rápido e nem tão lento, nós temos uma conexão perfeita, os nossos corpos precisam um do outro, eles se encaixam perfeitamente. A mão direita de jude foi até a minha nuca, puxando alguns fios do meu cabelo, enquanto a outra mão estava na minha coxa, a apertando. Envolvo as minhas pernas na cintura dele, procurando por mais contato físico.
Nos separamos por causa da falta de ar, mas nem deu tempo de respirar, porque já estávamos nos beijando de novo, mas dessa vez foi mais rápido e mais quente. Afasto ele, que me olha com duvido.
- Você tá com um fogo no rabo do caralho, chega, sai de cima de mim - digo e ele obedece revirando os olhos.
- O que houve com você? Você não tá dando pra outro não, né?
