Menina tão nova, corrompendo sua dignidade, pois o ouro não chega para todos.
Barcos assobiam em seus ouvidos, sua morte vai chegar.
Águas azuis disfarçando uma trajetória cheia de sangue, o mundo é miséria para aqueles que são forjados pelo carvão.
Num mundo onde o ouro envenena nossas almas, os mais vulneráveis levados pelo fogo, o problema não está em que vende mas em que criou todos os véus.
Encham os seus bolsos, colecionem corações e mentes atormentadas nas vossas prateleiras de diamante, vão! Apenas vão!Baías folclóricas, adultos os apaga a visão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Estorninho Azul: Amor, Morte e Mirtilos Cristalizado em Surrealismo Parte I
PoetryUma Coleção de poemas sem domo, vagueando na perdição da minha indecisão, com isso dou um lar para os versos que minha mente não conseguia encaixar.